Eu já estava a duas semanas de molho em casa. Tinha conseguido
ser afastada uma semana da escola e agora eu esperava para conseguir
retomar minhas atividades normais.
Nessas
duas semanas eu tinha virado uma digna dona de casa. Quando retomei as
aulas Ian me levava para escola e depois ia para o trabalho. Eu ficava
seis horas naquele hospício e depois voltava para casa junto com
Candicce(porque agora erámos praticamente vizinhas) chegando em casa eu
fazia meus deveres, descansava um pouco e então ia para internet
procurar uma receita de comida para fazer para o meu “marido” para
depois ficarmos ou na cama ou no sofá namorando.
Eu
e Mike já estávamos perfeitamente instalados na nova casa. Mike não
poderia estar amando mais, Ian era a paixão de sua vida e por alguns
momentos senti ciúmes do meu cachorro. Eu também não poderia estar mais
contente (a medida do possível), acordava e ia dormir ao lado de Ian,
para que coisa melhor ? Sem falar que Ian estava tentando de tudo e mais
um pouco para me deixar feliz e me fazer esquecer o conflito com a
minha mãe.
Minha barriga agora já
estava visível e eu não conseguia mais esconder a gravidez (na verdade,
eu nem escondia mais porque realmente não tinha motivos). Assim que
voltei para escola, todo mundo já sabia que eu estava grávida então
perguntas e caricias em minha barriga não faltavam, principalmente
quando o carro preto e brilhoso de Ian parou em frente ao colégio pela
primeira vez (e que por sinal, chamava muita atenção).
...
...
Estávamos
deitados assistindo televisão, ou pelo menos eu estava tentando. Ian
acariciava minha barriga para chamar atenção de Alice e eu estava quase
dormindo em seus braços principalmente quando sua mão estava em minha
barriga fazendo um carinho gostoso. Me espreguicei um pouco na cama
tentando me manter acordada e voltei a abraçar Ian, me aconchegando
melhor em seu peito.
– O que foi isso ? – Ian me perguntou “assustado” quando sentiu Alice mexendo.
– Você sentiu ? – Sorri.
– Claro!
– Foi ela...
– Sério ? – Se sentou me levando junto.
– Siim!
– Oi bebê, papai aqui! – Se debruçou sobre minha barriga conversando com Alice.
– Agora ela parou... Está reconhecendo sua voz. Fale de novo!
–
Vamos, vamos dar uma boa noite para o papai... – Me olhou com lágrimas
nos olhos e um sorriso bobo no rosto. Peguei sua mão e coloquei bem onde
ela estava e com três dedos apertei de levinho e ela que respondeu com
um chute fraquinho. – De novo – Sorriu.
– Papai, criança... – Mais um chute.
–
Filha, fica grandona rápido e venha pra cá com a gente! – Ian enchia o
peito para falar com Alice e sua voz ficava toda orgulhosa em chama-la
de filha.
– Ela gostou da sua voz, parece que deram café a ela, não para de se mexer.
Ian
não respondeu nada, só me olhou terno e atacou meus lábios em um
beijando cheio de paixão. Deixei nossas mão unidas em minha barriga
durante o beijo enquanto ele ia me puxando para mais perto com a mão
livre pela cintura. Usei também meu braço livre também e o abracei pelo
pescoço intensificando o beijo...
Aproveitei
o máximo a sensação da dança que nossas línguas faziam, acabando com as
saudades e um beijo como esse. Senti falta da intensidade de nossos
beijos, agora Ian estava evitando o máximo beijos com essa urgência
porque eu sempre tentava transforma-los em algo a mais (não posso fazer
nada se meu libido tinha aumentado horrores) e ele não queria sempre me
afastar ou tentar testar seu auto controle. Mas dessa vez eu não
extrapolei, só deixei ser levada pelo momento aproveitando o máximo
possível já que não sabia quando iriamos nos beijar de novo desse
jeito...
Ian
encostou nossos narizes para que tomássemos fôlego, mas eu voltei a
encostar nossas bocas o dando selinhos demorados e estralados recebendo
uma mordida em meu lábio inferior me fazendo sorrir.
Naquela
altura eu já nem sabia mais se Alice tinha parado de mexer ou não, a
única coisa que eu realmente estava prestando atenção era nos arrepios
que a mão quente e máscula de Ian quando ele tocou minha face e foi para
minha nuca agarrando meus cabelos para me puxar para mais um beijo
daqueles.
Ah,
seus beijos eram tão convincentes, parecia que estaríamos ligados em um
só a qualquer momento... Controlei o máximo a vontade de começar a
despi-lo e só contornei sua cintura o puxando para mais perto. Ian usou a
mão que estava em minha cintura para me acariciar por cima da minha
camisola com as pontinhas dos dedos tornando ainda mais convincente meu
desejo.
Me
deixei levar mais ainda, subi minhas mãos pelo seu peitoral e fui para
seu pescoço para chegar em seu rosto. O peguei com delicadeza, o
acariciando, me deliciando com as pinicadinhas que sua barba para fazer
causava em minha mão. Continuei com as caricias, fui para seu pescoço
novamente e segui para sua nuca onde eu entrelacei meus dedos em seus
sedosos fios pretos.
– Acho bom pararmos... – Ele sussurrou ofegante contra meus lábios. Era obvio que ele iria me parar, obvio.
Em
resposta eu só resmunguei, não iria discutir com ele, se ele não
quisesse não iria força-lo... Ian riu e me puxou para seus braços me
aconchegando no calor de seu peito enquanto eu tentava me conformar de
ter sido rejeitada mais uma vez...
aaaah Ian muito maldoso deixando a Ninoca na seca assim :(
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