Pois é gente, a fic acabou... =/
Gente, vou chorar, essa fic é um dos meus xodós e com
ela conquistei todos vocês. Quero agradecer a cada palavra, cada
sugestão, elogio que recebi, vocês não sabem o quanto isso significa
para mim. Obrigada gente, do fundo do coração, amo demais vocês, sério
mesmo. Espero que vocês tenham gostado da fiz e desculpe alguma coisa. E
mais uma vez, obrigada gente s2
Fanfics Nian
sábado, 13 de outubro de 2012
Epílogo
Dois anos depois
Era uma quarta feira de manha, estava um dia lindo
em Nova Iorque, era primavera e o Central Park estava coberto por flores das
mais diversas cores, o clima estava agradável e as pessoas estavam animadas com
esse inicio de estação. Na verdade, eu e minha família estávamos animadas,
naquele mês em especial estávamos comemorando o segundo mês em nossa casa nova.
Era uma casa linda mas isolada do centro da cidade, longe de toda aquela
agitação em um bairro tranquilo, extremamente familiar e digno para uma família
de quatro pessoas como a nossa.
Nos últimos dois anos minha vida tinha dado um giro
de trezentos e sessenta graus; de uma pseudo órfã passei a ter uma mãe e um
padrasto que eram praticamente meus vizinhos, de uma estudante de jornalismo
com problemas em dar atenção para sua filha e marido para uma colunista com uma
seção especial no jornal semanal de Nova Iorque. Agora eu via uma mulher
decidida e completa que tinha conseguido passar por cima de uma traição que
resultou em uma grande separação, que enfrentou um grande baque de que sua mãe
na verdade é sua tia e que tinha sido roubada da verdadeira mãe... Eu não temia
a mais nada, depois de tudo que passei nada mais me faria fraquejar.
A não ser por uma saia lápis que além de estar
apertada em meu quadril o zíper lateral não fechar.
- Desisto! – Passei com um pouco de dificuldade a
saia pelas minhas pernas e a joguei na cama em cima da pilha de saias que
estavam ali. Aquela era quinta saia que eu experimentava e que não dava certo,
eu já estava atrasada para o trabalho e Ian e Alice me esperavam no andar de
baixo para sairmos juntos de casa.
Parei em frente ao espelho para olhar para o meu
corpo que em poucos meses tinha se modificado tanto, meus seios estavam
visivelmente maiores do que o normal e entre meus ilíacos conseguia ver um leve
volume característico da minha idade gestacional. Quatro meses de gravidez e
minhas roupas trinta e oito não cabiam mais em mim...
Sem mais opções de roupas, segui para meu closet e
peguei a primeira coisa decente que vi em minha frente, vesti e desci ao
encontro dos dois impacientes que pareciam colocar a minha sala de estar
abaixo.
- Calça de malha, sério Nina? – Ian estranhou ao ver
minhas roupas, relativamente, simples para ir trabalhar.
- É a única coisa que me serve, tá legal? – Revirei
os olhos. – Esse garotinho aqui ainda nem saiu da barriga e já está dando
trabalho! – Passei a mão em meu ventre.
- Ei! Não fale assim do meu irmãozinho! – Alice me
repreendeu. – Calma Matt, eu te protejo! – Ela veio até mim e falou em minha
barriga como se conversasse com o irmão.
- Mas esse menino vai ser mimado, ein!
- Vai sim! – Ian sorriu. – Agora, mamãe, vá tomar
seu café da manhã e alimentar nosso garotão que nós já estamos atrasados.
- Sim senhor! – Assenti e segui para a cozinha. – E ai
bebê, o que vai querer papar hoje? – Fiz voz criança conversando com meu bebê. –
Iogurte com granola? Ah isso é bom!
Minha gravidez foi a melhor noticia para a família,
Alice e Ian estavam radiante e eu também não poderia estar mais feliz com meu
garotinho. Meu coração tinha triplicado de tamanho, Ian, Alice e Matt eram tudo
para mim. Depois te todos esses anos, minha vida tinha finalmente entrado nos
eixos.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Capítudo 40 - Everything is fine
Cinco meses depois
Cinco meses e muitas novidades...
Eu e Ian estávamos bem, digo, super bem na verdade.
Nossas brigas tinham se tornado algo raro e toda aquela época conturbada que
passamos tinha ficado para trás. Nós não tínhamos mais motivos para brigar,
Megan, segundo a Robin, tinha, finalmente, encontrado um homem que gostava dela
e Julian estava em Boston, então as duas pedras que ficavam no meio do meu
relacionamento tinham sido, pacificamente, retiradas. Toda aquela desconfiança não
existia mais, nem as greves de sexo ou discussões para termos mais um filho. A
paz reinava em minha casa...
Meus estudos, que antes eram uma discórdia entre Ian
e eu, agora não atrapalhavam mais. Eu estava adiantando a maioria das matérias para
que pudesse me formar antes e tinha arranjado um estágio em um jornal de Manhattan
para melhorar meu desempenho nessas matérias. Com isso, em menos de dois anos
eu já estaria formada e melhor ainda, muito bem empregada... Tudo bem que eu
passava a maior parte do meu dia fora de casa mas Ian e Alice entendiam minha ausência
e sabiam que era por um bom motivo, então nos finais de semana e de noite,
depois do trabalho, eu passava a maior parte do tempo com os dois, por mais que
estivesse exausta. Tinha, finalmente, aprendido a conciliar minha família,
amigos, faculdade e trabalho...
Ian estava estável em seu trabalho com os cavalos do
clube, adoravam seu trabalho e com o tempo ele se tornou responsável por
praticamente todos os cavalos do lugar. Meu marido estava radiante e eu não
podia não ficar feliz por ele.
Juliet infelizmente não tinha conseguido vender sua
casa em Nova Orleans, mas em compensação, o cara não estava só interessado na
casa, mas na dona dela também e agora, os dois estavam morando juntos a algumas
quadras da minha casa. Minha mãe estava radiante e eu mais ainda por tê-la ao
meu lado.
Outra novidade era que Candice e Micheal iam se casar,
ela já estava nos últimos meses da faculdade, por ter adiantado as matérias também,
e Michael já tinha terminado a dele. Como já moravam juntos há muito tempo,
Candy decidiu que era melhor se juntarem de verdade e se tornar Senhora
Trevino.
- Mamãe, estou linda? – Alice deu uma volta em minha
frente para que eu visse seu vestido. Ela já estava toda pronta, com cabelo,
maquiagem impecáveis. Como esperado, Alie seria a noivinha de seus padrinhos e
ela estava muito ansiosa para entrar na igreja e ser o centro das atenções,
talvez mais ansiosa do que a própria noiva.
- Está perfeita, uma verdadeira princesa! – Sorri.
Minha pequena estava linda, seu vestido era todo branco e tinha um laço
vermelho para combinar com o buquê de rosas de Caroline, tinha uma grande saia
com uma camada de tule para dar volume. Seus cabelos estavam meio presos com
uma presilha brilhosa e o restante caia até metade de suas costas formando
cachos nas pontas. Tinha feito uma maquiagem sutil, com uma sombra champanhe e
um delineador fraco, em suas bochechas apenas um blush pêssego e um gloss em
seus lábios pra finalizar.
- Como estou, papai? – Colocou as mãos na cintura se
mostrando para Ian.
- Está linda, amada! – Sorriu a pegando no colo. –
Vocês duas, na verdade... – Chegou perto de mim me dando um selinho.
- Pai, me coloque no chão, vai amassar meu vestido!
- Ok, ok, desculpe, moça! – A colocou no chão
gargalhando ao vê-la ajeitar o vestido.
- Vamos? Candice não vai nos perdoar se chegarmos
atrasados!
- É, a dinda vai ficar uma fera se a daminha de
honra dela estiver atrasada! – Alie bufou.
- Vamos! – Ian pegou minha mão e nós seguimos para o
carro.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Capítulo 39 - Good News
Acho que meu corpo não podia estar mais dolorido do
que estava... Ian tinha literalmente acabado comigo, não que eu estivesse
reclamando, mas cada músculo de meu corpo reclamava quando me movia. Depois de
termos saído do banho fomos para cama, estávamos exaustos então não demorou
muito cairmos em um sono pesado.
Já era de manha, o sol entrava pela janela por
termos esquecido de fechar a cortina na noite anterior. Eu dormia no peito de
Ian, abraçado nele com a metade de meu corpo em cima ao dele e com apenas um
lençol fino nos cobrindo. Eu o sentia dormir tranquilamente em baixo de mim,
assim como sua respiração que seguia um ritmo constante. Olhei para o relógio
digital que ficava no criado mudo, era oito e meia ainda, relativamente cedo,
Alice deveria estar dormindo ainda e nós só iríamos pegá-la na hora do almoço. Me
aninhei melhor em seus braços e tentei voltar a dormir, mas assim que estava
quase voltando para a inconsciência o celular histérico de Ian tocou ao nosso
lado.
Ele gemeu em reluta assim como eu e se virou na cama
de modo que ficássemos deitados de conchinha. O som do toque daquele celular
estava me irritando demais, entrava pelos meus tímpanos e fazia minha cabeça
latejar.
- Ian atende essa merda! – Mandei.
- Não...
- Ian, agora! – Gemi em reluta. Ele bufou e se
levantou indo atender.
- Alô... – Pigarreou para que sua voz não soasse
sonolenta. – É ele. – Sua voz se animou um pouco. Tudo ficou em silencio e ele
só assentia. – Nossa, mas isso é ótimo! Então quer dizer que na segunda eu já
posso começar? – Ian se virou de frente para mim com um sorriso deslumbrante no
rosto. Sorri de volta, seja lá o que fosse tinha feito meu homem feliz e era
isso que importava. – Pode deixar, estarei ai pela manha... Adeus, até segunda
então.
- E ai? – Me enrolei no lençol sentando na cama para
ficar na altura dele.
- Consegui! – Gritou. – Eu consegui minha pequena! –
Pegou meu rosto e me beijou. – Eu pensei que não fosse conseguir, ninguém me
ligava, nem dava noticia.
- Amor?! – Ri dele. – O que houve?
- Eu consegui o trabalho, pequena!
- Ah, sabia que você ia conseguir! – Falei
igualmente feliz jogando meus braços em volta de seu pescoço. – Você é demais,
amor!
- Nem acredito! – Suspirou.
- Parabéns, amor! – Acariciei seu rosto e o trouxe
para mim o beijando apaixonadamente.
Damon me deitou na cama e eu puxava o lençol que
enrolava meu corpo para entrar em contato com o dele que também estava nu. Mas
então outro telefone toca, dessa vez, o meu.
- Jura? – Ian falou carrancudo.
- Droga... – Revirei os olhos me sentando na cama. Ian
continuou em cima de mim, com a cabeça em minha barriga a mordendo por cima do
lençol. – Ian, sossega! – Ri alto de cócegas.
- Alô? – Continuei rindo enquanto ele descia para
minhas coxas. – Ian, para! – Sussurrei.
<i>- Bom dia, filha, espero não ter te
acordado! – Juliet, sorri.</i>
- Mãe! – Falei animada. – Não, estávamos acordados
já, ia te ligar em seguida, estou com saudades! – Suspirei. Ian mordeu minha
coxa e eu o dei um tapa, ele olhou para cima com um beicinho manhoso, sorri em
resposta e o imitei. – Adivinha... Ian coseguiu o emprego que tanto queria!
<i>- Ah que máximo! Fala parabéns para ele!
</i>
- Ela falou parabéns, amor... – Sorri repreendendo
um gemido quando Ian abriu minhas pernas e beijou a parte interna de minha
coxa. – Amor... – Soltei um gemido sussurrado.
- Mande um beijo para ela. – Ele sorriu travesso e
mordeu o local. Aaah maldito. Mordi o lábio contendo outro gemido.
- Ele está te mandando um beijo... – Suspirei.
<i>-Outro pra ele! – Riu. Esperava que ela não
estivesse escutando meu “escândalo” – Tenho uma novidade! –Falou animada. –
Adivinha! Encontrei alguém para comprar minha casa. </i>
- Ah! Isso é ótimo! – Falei animada.
- É ótimo né? Então vou continuar... – Ian sorriu
malicioso. – Eu sei que você gosta amor, mas não precisa contar pra sua mãe. –
Me provocou. Ele era muito atrevido. Ele agarrou minhas coxas e se colocou no
meio de minhas pernas.
<i>- Ótimo, não é? Só falta ele assinar os
papéis... </i>
- Ótimo mamãe, amei a noticia! – Tentei fechar as
pernas para que Ian não me provocasse mais. – O que acha de começarmos a
procurar casas aqui?
<i>- Acho ótimo filha, mas não precisa se
preocupar com isso... Pode deixar que eu me viro! </i>
- Mãe, eu insisto!
- Não precisa insistir amor – Ian riu. – Eu faço de
bom gosto... – Sua boca começou em meu joelho e então seguiu para o interior de
minha coxa traçando um caminho de beijos e sutis lambidas até minha intimidade.
Arqueei meu corpo em sua direção.
<i>- Se você encontrar alguma coisa que esteja
em meu orçamento, me avise ok? </i>
- Você também, eu posso ir visitar e tudo mais...
<i>- Tudo bem filha, mais tarde nos falamos,
ok? Marquei de me encontrar com umas amigas!</i> – A boca de Ian tocou
minha virilha e eu tive que afastar o celular do ouvido abafando ele no
travesseiro por causa de um gemido escandaloso que escapou quando senti sua
língua quente e deliciosa tão perto de meu ponto fraco.
- Tchau mamãe... Se divirta! – Mordi o lábio forte.
– Te amo, estou com saudades! – Desliguei o celular e o joguei longe. – Iaaan!
– Gritei. Tateei sua cabeça e assim que o encontrei, emaranhei meus dedos em
seu cabelo e o puxei para cima. – Você está ferrado, querido. – Espalmei minhas
mãos em seu peito e o empurrei para longe o fazendo deitar na cama.
- Você não está dolorida, pequena?
- Demais! – Dei de ombros. – Mas não consigo ficar
sem você...
Tirei o lençol de meu corpo e me deitei em cima
dele. Tomei seus lábios o beijando com urgência, o deixei no meio de minhas
pernas e fui beijando seu pescoço, passando a língua por ali, mordendo
fraquinho e dando sutis chupões. Ian jogou a cabeça para trás me abrindo espaço
para que eu o beijasse mais, sorri vitoriosa adorando estar no controle, Ian adorava
ficar por cima em todas as vezes que fazíamos amor e sempre ficava presunçoso
ao me ver enlouquecida de prazer e desejo por ele, gostava de mostrar que
também era ativa na relação, que também entendia do assunto. Subi para sua
orelha e mordi seu lóbulo me deliciando com a reação dele.
- Nins... – Sussurrou extasiado. Sorri orgulhosa
contra seu pescoço e continuei a descer indo em direção ao seu peitoral.
Acariciei ali passando as unhas não muito forte, mas o suficiente para
arrepiá-lo e então o beijei toda extensão do local. Passei a língua pelos seus
gominhos e assim que cheguei em seu umbigo mordi forte. – Não me torture... –
Implorou.
- Negativo... – Ri alto. Me sentei em meio de suas
pernas me dando de cara com seu membro extremamente ereto. Sorri vitoriosa e
olhei para ele com um olhar malicioso. Passei o indicador por todo ele como se
o arranhasse e o peguei em minha mão o massageando lentamente.
- Nina! – Gritou alto. – Mais... – Mordeu o lábio
sussurrando. – Por favor! – Não obedeci e continuei com a mesma lentidão apenas
o provocando. Ian não aguentava mais aquilo e desesperado por mais colocou a
mão sobre a minha me guiando.
- Teimoso! – Bati em sua mão substituindo os dedos
pela minha boca. Ian gritou e eu comecei a com meus movimentos, passando a
língua por ele o enlouquecendo e fazendo mover seus quadris em minha direção.
Sua mão prendeu em meus cabelos tentando, mais uma vez, me guiar mas assim que
eu levantei a cabeça para repreende-lo uma de suas mãos agarrou minha nuca enquanto
a outra apertava minha cintura e me puxava para si. Me sentei em seu colo e nós
nos encaixamos de uma só vez, me agarrei em seus ombros, fincando as unhas em
sua pele enquanto nos movíamos.
- Ian! – Abracei sua cintura com as penas o fazendo
ir até meu fim e limitando nossos movimentos. Nossos corpos estavam
praticamente grudados e apenas nossos quadris se moviam então as estocadas eram
bem intensas. – Iaaan! – Ele abraçou minha cintura me ajudando com os movimento
indo ainda mais forte que antes. Nossos movimentos eram insanos mas deliciosos
ao mesmo tempo, nossos corpos se chocavam e nossos suores se misturavam com
isso. – Ian... Iann eu vou... Grrr... vou... – Eu me contraia ao redor dele e
tentava evitar ao máximo o orgasmo. – Ian...
- Aaah... – Gemeu alto me sentindo contrair. Ele me
estocou a ultima vez e eu gritei, finalmente, me entregando ao ápice
avassalador. – Nins... – Ian gemeu em meu ouvido quando foi atingido pelo seu clímax.
Eu continuei em seu colo ainda com ele dentro de mim, nossos corpos ainda
colados, suados e totalmente entregues.
- Ian... – Gemi manhosa.
- O que foi minha pequena manhosa? – Falou entre
beijos em meu pescoço. Eu descansava minha cabeça em seu ombro de modo que uma
boa parte de meu pescoço ficasse exposta para ele.
- Quero dormir, você está acabando com as minhas
energias.... – O senti sorrir contra minha pele me fazendo bufar. – Não ria de
mim.
- Não estou rindo! – Beijou novamente o local. Ian
nos separou e me abraçou mais forte contra seu peito e deitando nossos corpos
exaustos sobre a cama e nos cobrindo com o lençol que antes estava enrolado em
meu corpo. – Durma então meu amor... – Acariciou meus cabelos fazendo um cafuné
gostoso.
...
- Mamãe! – Alice veio correndo em nossa direção
assim que entramos pela enorme sala de brinquedos que Robin tinha feito para
Clarisse. – Mãe, olha só essa boneca da prima, ela faz xixi de verdade! – Ela
tinha uma boneca no colo com uma mamadeira de brinquedo.
- De verdade? – Ian perguntou.
- De verdade, pai! Na fralda e eu que troco.
- Clarisse está treinando para trocar o irmãozinho,
né filha? – Robin acariciou o ventre que já tinha um leve volume.
- Uhum!
- Boa ideia, vou comprar uma para Alice! – Ian sorriu
sugestivo para mim e eu revirei os olhos.
- Filha, vem cá que eu tenho uma novidade para te
dar! – Me agachei ao seu lado para ficar do seu tamanho. – Adivinha quem vai
vir morar aqui, bem pertinho de nós.
- Quem?
- A vovó Juliet! – Sorri animada.
- Ahhh, sério?
- Sérissimo, pequena!
- Eba! – Bateu palminhas feliz e me abraçou forte.
- Sério, Nins? – Robin perguntou chegando perto de
nós.
- Sim, parece que ela encontrou alguém para comprar
sua casa e com o dinheiro vai comprar uma aqui.
- Isso é ótimo!
- Sim! – Peguei Alice no colo me levantando para
conversar com Robin. – Estou tão animada, finalmente vou ter uma mãe por perto.
– Suspirei aliviada. – E esse bebezinho aqui? – Acariciei sua barriga.
- Está bem, crescendo! – Riu.
- Mãe, quando é que eu vou ganhar um irmãozinho? –
Alice perguntou emburrada.
- Ah você quer um irmãozinho agora? – Ri. – Pensou
no que eu te disse?
- Pensei e eu não vou dividir meus brinquedos...
- E então, como quer um irmãozinho?
- Vocês vão comprar os brinquedos para ele, é obvio!
– Revirou os olhos falando como se aquele fato fosse algo ridículo.
- Ah é assim? – Ri alto.
- Pai, podemos ir comprar um irmão para mim agora?
- Quer comprar um irmão? – Ian gargalhou alto.
- Sim! – Continuou revirando os olhos com o mesmo
tom de antes. – E depois colocamos na barriga da mamãe, oras.
- Olha filha, não sei se vamos precisar comprar um
neném. – Ian falou. – Eu e a mamãe passamos a noite inteira fazendo bebes... –
Falou orgulhoso com um tanto de malicia.
- Ian! – O repreendi brava. – Isso é coisa que se
fale? – Briguei com ele. Acho que meu rosto queimava de vergonha, Robin ria de
nós e por incrível que pareça, Clarisse também. – Ian, você está ferrado!
- Mãe, como se faz um bebe? – Alice perguntou
inocente.
- Pergunte para seu pai, ele vai adorar te
responder, pequena. – O fuzilei com o olhar. – E então Ian, como se faz bebes?
- Tem certeza que não sabe? – Sorriu malicioso
chegando perto de mim.
- Tem como alguém me responder isso? – Alie falou
entediada.
- Filha, o que o papai quis dizer foi que eu e ele
ficamos a noite inteira fazendo planos para te dar um irmãozinho... Foi isso. –
Me expliquei fuzilando Ian com os olhos ainda.
- Ahh é isso?
- Sim, amor.
- Então? Vou ganhar um irmãozinho?
- Que tal mudarmos de assunto, huh? – Sugeri.
- Que tal irmos comer um bolo que eu fiz para nós? –
Robin sugeriu também ainda rindo da situação que eu me encontrava.
- Eba, eu quero! – Alie pulou do meu colo dançando.
- Eu também! – Clarisse falou.
- Eu vou chegar primeiro! –Alice saiu correndo pelo
quarto.
- Alie, cuidado! – A repreendi. – Não corra!
- Eu é que vou! – Clarisse riu entrando na
brincadeira dela.
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