sábado, 11 de agosto de 2012

Capítulo 15 - I won't give up on us

Ian narrando

Preciso dizer o quanto me doía quando ela me tratava com indiferença? Quando ela fazia questão de não falar comigo ou ser fria? Porque ela fazia isso? Eu já tinha dito que estava arrependido, já havia feito infinitas juras de amor mas mesmo assim ela resistia. Já não sabia mais o que fazer para reconquista-la. Nina simplesmente não dava abertura e sempre acabava comigo. Porque era tão difícil para ela acreditar no que eu falava?
Quase cinco meses se passaram e Nina já tinha seguido em frente... Tinha quase certeza de que ela não me amava mais enquanto eu a amava cada dia mais.
Era impossível não vê-la e não querer a abraçar, a encher de beijos, me ajoelhar aos seus pés e implorar perdão. Já não aguentava mais minha vida sem ela.
E pra piorar ainda mais Candice já havia me dito que ela estava saindo com um cara, um tal de Julian, não sei direito. Ele era primo daquele maldito e odiado Alex, sim, aquele colega de faculdade de Nina. Se meu bom senso não fosse tão grande eu iria lá e daria uma surra naquele projeto de homem, só por ter entrado na vida de minha pequena e ter apresentado outro pra ela.
Não conseguia imaginar Nina beijando outro cara. Aqueles lábios macios eram meus e de mais ninguém. Aquele corpo escultural pertencia só a mim e só eu poderia tocar e beijar... Mais nenhum outro homem... Porque simplesmente não conseguia voltar ao tempo?
– Sente falta dela, né filho? - Eu estava sentado no sofá da sala pensando, Alice tinha voltado pra casa e aquele era um momento em que eu ficava completamente sozinho.
– Vocês não imaginam o quanto... - Passei as mãos no rosto nervoso.
– E o que está fazendo aqui sentado sem fazer nada?
– Ela não me quer mais, mãe... – Falei olhando para o nada.
– Como sabe disso?
– Ela está saindo com outro...
– E você vai ficar ai, sentado, entregando de bandeja a mulher que você ama? Vai ficar ai sentado apenas assistindo ele conquistando sua filha, dormindo em sua cama, amando Nina? – Falou indignada. – Sinceramente, esse não é o Ian que eu conheço, não foi o Ian que eu criei! – Fez uma breve pausa. – Só você não percebe como ela fica quando está com você, o jeito que ela te olha. Ian, tenho certeza que ela te ama ainda, ela está louca para te ter novamente.
– Você acha?
– Tenho certeza!
– Ian, sou sua mãe, posso ver que está arrependido, posso ver que ainda a ama e nem mesmo um cego não perceberia que ela também ainda te ama.
– Você acha que ainda tenho chances?
– Você só vai descobrir se tentar, filho! – Eu me levantei em um salto e corri para os braços de minha mãe a abraçando mais forte que consegui.
– Me deseje sorte!
– Não precisa, vocês foram feitos um para o outro. – Sorriu me incentivando.
Sem pensar duas vezes saí de casa correndo e do mesmo jeito fui ao encontro de Nina. Não sei a que velocidade eu fui, furei todos os sinais possíveis só para chegar até ela o mais rápido que pude. Não sei nem como tinha conseguido chegar com vida até minha antiga casa...
Toquei a campainha sem nem hesitar e esperei. Pereceu uma eternidade mas ela atendeu, fazendo meu coração acelerar ainda mais.
– Ian? – Ela estava linda, tão linda...Ok, ela sempre estava linda, mas aquele dia em especial ela estava mais. Ela usava uma regata branca extremamente larga para seu tamanho e que deixava uma bela visão de seus seios junto com seu sutiã preto, um shorts extramente curto deixando a mostra suas longas pernas torneadas e seu cabelo estava preso em um coque desgrenhado no alto de sua cabeça.
– Oi. Desculpe vir assim sem avisar! – Cocei a nuca nervoso.
– Tudo bem, o que quer?
– Eu quero, huum.. – Você, pensei. – Eu quero, aaah, uum...
– Quer...
– Um documento importante que acho que está aqui... – Falei de uma vez só.
– Ah, claro, entre... – Me deu passagem. – De uma olhada lá no escritório...
– Uhum. – Assenti meio fora de mim. – E Alice?
– Ela pediu para ir dormir na casa de Candice... Ah, mas não se preocupe, esse dia fica descontado dos meus mesmo. – Podia sentir que ela também estava nervosa, sua fala era rápida e meio atrapalhada.
– Nem pensei nisso.
– Vou estar ali na cozinha, qualquer coisa me chame.
Minhas mãos suavam, eu inteiro tremia. Documento? Sério Ian?
Eu a tinha a alguns metros de mim e não conseguia fazer nada... Nós tínhamos a casa só para gente e eu não me movi um centímetro se quer. Porque era tão fraco quando o assunto era Nina?
Ainda tremulo fui até a cozinha onde ela estava e fiquei a observando tomar café em silencio encostado á soleira da porta.

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