sábado, 11 de agosto de 2012

Capítulo 16 - You and Me

Eu estava sozinha, completamente sozinha. Alice havia me pedido para ir dormir em Candice e de bom grado a deixei ir. Tudo bem que iria ficar completamente só mas Alice era muito apegada a madrinha e eu não podia negar isso a ela.
Coloquei uma roupa bem despojada de ficar em casa e fui preparar um café para mim. Enquanto arrumava as coisas em cima do balcão ouvi a campainha tocar, me pegando completamente desprevenida. Deixei as coisas no lugar mesmo e fui atender. Ao abrir a porta me deparo com ninguém mais ninguém menos quem Ian... Sim, Ian.
– Ian? – Perguntei surpresa.
– Oi. Desculpe vir assim sem avisar! – Mexeu nos cabelos nervoso,
– Tudo bem, o que quer?
– Eu quero, huum.. – Parou por uns instantes. – Eu quero, aaah, uum...
– Quer... – O incentivei.
– Um documento importante que acho que está aqui... – Falou de uma vez só.
– Ah, claro, entre... – O dei passagem. – De uma olhada lá no escritório... – Era claro que ele não estava ali para falar comigo... Seria até estranho se fosse isso.
– Uhum. – Assenti meio desligado. – E Alice?
– Ela pediu para ir dormir na casa de Candice... Ah, mas não se preocupe, esse dia fica descontado dos meus mesmo. – Falei nervosa.
– Nem pensei nisso. – Falou compreensivo.
– Vou estar ali na cozinha, qualquer coisa me chame. – Dei de costas e segui para cozinha.
Já nem sabia mais o que estava fazendo. Já nem sabia mais o que ia fazer. Ian apareceu e bagunçou todos meus pensamentos me deixando completamente abobada. Olhei para os objetos acima do balcão e aos poucos voltei a me concentrar.
Consegui ouvir os passos de Ian atrás de mim e então parou na soleira da porta. Ele ficou ali por alguns minutos e no cômodo os únicos barulhos eram o “tic e tac” do relógio, da cafeteira trabalhando e nossas respirações. A dele era um tanto ofegante, podia perceber que ele estava nervoso com alguma coisa, já a minha estava pesada mas acelerando aos poucos pela sua presença.
– Quer? – Ofereci o café já pronto para ele.
– Não, obrigado...
– Achou seu documento? – Perguntei.
– Não... – Falou cabisbaixo.
– Hum... – Me servi de café. Tomei o primeiro gole do liquido fazendo uma cara carrancuda pelo amargo mas logo me acostumando com o sabor. Ian continuava a me olhar pela soleira e eu sentia seu olhar acompanhar tudo o que fazia. Eu estava quase explodindo, gritando com ele, perguntando o que ele estava fazendo ali além de atormentar meu sossego.
– Você o ama, Nina? – Perguntou depois de longos minutos em silencio.
– Desculpe? – Perguntei incrédula.
– Ele... Você ama ele?
– Desculpe Ian, não sei do que está falando!
– Julian, estou falando de Julian... – Falou nervoso. - Você o ama, Nina?
– Julian é ma boa pessoa, gosto dele sim. – Não fazia menor ideia porque ele estava me perguntando de Julian, assim como não sabia como ele tinha conhecimento sobre minha amizade com ele.
– Mas você o ama? – Perguntou vindo em minha direção. Eu suspirei irritada devido a essa intromissão em minha vida e me virei para olhá-lo nervosa.
– Porque te interessa tanto isso?
– Porque eu te amo! – Falou alto.
– Pena que percebeu muito tarde isso.
– Por favor Nina, vamos conversar, te imploro.
– Conversar o que? – Larguei minha caneca na pia. – Hun? Sobre o que quer conversar? Sobre o quanto eu fui ou sou imbecil? O quanto eu sou uma idiota por ainda te amar com todas as minhas forças? – Fui para perto dele com lágrimas nos olhos me controlando para não chorar em sua frente. – Cinco meses se passaram, Ian, cinco meses! – O empurrei com força. – Acordava todos os dias na esperança de que tudo aquilo fosse um terrível pesadelo, ia dormir chorando todas as noites por não te ter mais ao meu lado – Soquei seu peito largo com o mínimo de força que me restava. - E eu esperei Ian, esperei você vir até mim para tentar me reconquistar, mas cinco meses se passaram e você não fez nada! – O empurrei mais uma vez. – E agora vem querer saber quem eu amo e quem eu deixo de amar?! – Ele me segurou forte pelos punhos me trazendo para seu corpo. – Me largue! – Me debati contra ele não querendo que nossos corpos se juntassem.
– Me escuta, Nina! – Me sacudiu levemente nos colando ainda mais. – Eu sei que errei, admito isso. Sei que fui um idiota, imbecil, cafajeste, sei de tudo isso. Mas sei também que te amo e que em nenhum dia em que estávamos separados eu deixei de pensar em você. É você que eu amo, é em você que eu penso, é você que eu desejo!
– Me largue... – Sussurrei tentando engolir tudo o que ele havia dito enquanto as lagrimas escorriam pelos meus olhos.
– Olhe para mim Nina! – Exigiu. – Olhe nos meus olhos! – Obedeci. – Eu te amo pequena.
– Você me machucou demais, Ian...
Parece que sem pensar duas vezes Ian atacou meus lábios. Selou nossas bocas em vários selinhos demorados deixando meus lábios penderem aos seus.
Ele não podia fazer isso comigo, não podia me machucar mais do que eu já estava machucada. Se ele tivesse me dado mais uns dois ou três meses facilmente eu iria esquecê-lo, mas agora, justamente no dia em que eu não havia pensado nele, ele me aparece, me deixando ainda mais dolorida.
– Não faça mais isso... Vai doer demais quando for embora. – Sussurrei entre seus lábios.
– Eu não vou a lugar algum. – Suspirou. – Coloque uma coisa em sua cabeça; Não existe Ian sem Nina. – Soltou meus punhos e pegou meu rosto com delicadeza, como estava costumado a pegar quando estávamos juntos.
E novamente fui calada por um beijo. Só que um beijo muito melhor do que o anterior.
Eu era fraca, muito fraca, nunca iria resistir a ele, principalmente enquanto ele me beijava daquele jeito. Fraca, fraca, fraca, mil vezes fraca.
Eu correspondia o beijo na mesma intensidade que ele. Nossas línguas se acariciavam sensualmente, pareciam matar saudades do contato, pareciam brigar uma com a outra. Mas aquela era uma briga tão deliciosa... A melhor de todas na verdade. E nem eu e nem ele estávamos dispostos a perder essa batalha.
Minhas mãos agarravam seus cabelos e meus dedos emaranharam-se em seus cabelos enquanto ele apertava minha cintura e me guiava para algum lugar da cozinha. Fui prensada com força contra uma parede fria e Ian fez questão de não deixar um milímetro se que entre nossos corpos.
– Eu te amo, te amo muito! - Sussurrou em meu ouvido direcionado seus beijos para o meu pescoço enquanto uma de suas mãos descia pelo meu corpo, contornando minhas nádegas, apertando minha coxa e subindo minha perna até sua cintura.
Não conseguia falar que o amava também, estava atordoada demais, enlouquecida de desejo. Apertava e o acariciava por cima de sua blusa me irritando demais com aquela maldita barreira entre nossas peles. Nossas bocas não se desgrudavam um segundo se quer e suas mãos curiosas passeavam pelo meu corpo como se fosse a primeira vez que o tocasse.
Me arrepiei por inteiro assim que suas mãos foram para debaixo de minha enorme blusa, tocando minha cintura e logo depois se livrando da peça de roupa.
Deus, aquilo ia mesmo acontecer, depois de meses sem eu finalmente iria tê-lo para mim novamente. Era tão surreal... Parecia a nossa primeira vez de tão especial e delicioso que estava sendo.
Levantei meus braços para ajuda-lo e ao mesmo tempo em que minha blusa foi parar no chão, meus seios saltaram por ele ter tirado meu sutiã. Com esse ato desesperado pude perceber que ele estava tão necessitado daquilo quanto eu. Meu estômago revirou em borboletas ao pensar que ele voltou a me desejar como antes e eu sorri por estarmos nos amando em proporções iguais.
Ian nos levou para a sala e voltou a me pensar contra outra parede, fazendo minha pele completamente nua e em chamas reclamar pela temperatura gelada que fora submetida.
Um gemido foi involuntário quando sua boca atacou meu seio, usando a língua para brincar com meus mamilos já rígidos e os dentes para puxa-los para si. Minha mão acariciava seu coro cabeludo da nuca como se agradecesse o carinho e puxava levemente seus cabelos como se pedisse por mais, era incrível como ele entendia meus pensamentos...
Nossas bocas voltaram a selar aquela guerra estonteante só que dessa vez cheias de paixão e muito desejo. Parecia que tudo estava duplicado no momento, meu corpo queimava muito mais do que estava acostumado e eu parecia deseja-lo muito mais do que antes, eu o deseja demais até para o meu próprio bem.
Com muito esforço consegui me livrar de sua camisa e depois nós demos adeus para o resto de nossas roupas.
Fui prensada com mais força contra a parede me obrigando a abraça-lo com minhas pernas. Nossos sexos estavam se tocando e eu estava enlouquecendo devido a tamanha rigidez de seu membro que estava prestes a me penetrar.
– Eu quero que você fale que me perdoa e que ainda me ama... - Me penetrou lentamente me fazendo revirar os olhos e morder os lábios com força. - Eu já falei! - Saiu de mim na mesma lentidão e voltou a me penetrar da mesma forma. - Eu falei que te amo, falei que estou arrependido, agora quero saber de você... - Repetiu o ato. - Por mais que isso esteja selando nossas desculpas, quero ouvir de você... - E mais uma vez fez aquele maldito vai e vem. - Ein Nina... - Começou a se mover de verdade dentro de mim me levando a loucura por seus movimentos inesperados. Meu copo estava mole, eu estava totalmente entregue a ele e ele estava fazendo o que bem entendia de mim.
Não conseguia falar o que ele queria ouvir. Não sei se era devido ao prazer ou se era medo de me confessar daquele jeito.
Argh, eu estava quase lá, só mais um pouquinho e eu chegaria no meu clímax, mas ele simplesmente parou...
– Vamos lá Nina... Me diga!
– Continue, por favor! - Implorei. - Eu estava quase lá...
– Só termino isso depois que você me falar... - Isso era tortura demais... - Vamos lá Nina, você sabe o que falar. Lembre-se que não é a única explodido de tesão aqui!
Eu era muito idiota! Estava com medo do que? De Ian? Dane-se, eu já era dele novamente mesmo e tinha toda a certeza do mudo que eu o amava... Pra que temer?
Ande Nina, fale sua bela idiota... Tentei me mover para voltar ao nosso ritmo de antes mas ele me prensou com mais força na parede deixando me com dificuldades até de respirar.
– Eu te amo Ian. Te amo demais! - Minha voz era um sussurro gemido devido à excitação. - E você sabe disso! - Minhas mãos seguravam sua nuca fortemente enquanto as dele me seguravam pelas coxas. - Por favor, seja meu...
– Eu também te amo minha pequena. - Uma de suas mãos soltou minha coxa me deixando de "pé" na perna que ele havia soltado para pegar meu rosto e acaricia-lo docemente. Finalmente ele voltou a se mover em um ritmo mais delicioso que antes. Eu ainda estava sobre uma perna apenas enquanto ele apertava forte minha coxa que estava em sua cintura.
Eu não tinha forças naquela perna, estava extasiada demais de prazer para conseguir me manter em pé e sentia que a qualquer momento iria cair.
– Ian... Eu... Eu vou cair... - Gemi. E em questão de segundos fui levada para mesa da sala.
– Eu quero que você fale de quem é... - Me colocou sentada ali. Sua mão esquerda deixou minha cintura e foi para minha barriga, descendo até minha intimidade e me estimulando enquanto fazia suas estocadas. - Ein Nina, de quem você é? - Ele estava me enlouquecendo, literalmente me enlouquecendo. Como consegui ficar tanto tempo sem ele?
– Ahhh... Sua, Ian! Sou sua! - Falei ofegante me contorcendo de prazer.
– Ótimo porque eu sou seu, somente seu! - Aumentou a velocidade de seu dedo em mim e de suas estocadas.
Meu corpo inteiro tremeu em baixo ao dele, uma corrente elétrica invadiu desde de meus pés até meu coro cabeludo e o delicioso calor tomou conta de meu centro e aquele orgasmo delicioso e abrasador chegou. Ian continuou a se mover em mim por mais um tempo e logo ele jorrou quente em mim me fazendo gritar.
Desmoronei sobre a mesa enquanto Ian estava debruçado em mim. Nossas respirações eram ofegantes e nossos corpos molhados de suor. Quando finalmente encontrei minha voz sussurrei ainda extasiada.
– Como pode fazer isso comigo, Somerhalder? - Gemi sofrida.
– Fazer o que?
– Quase me matar de prazer desse jeito...
– Porque eu te amo e eu sou só seu! - Falou beijando meu pescoço. - Mas esse é só o começo, Senhora Somerhalder... - Mordeu forte meu pescoço. - Eu pretendo te fazer esquecer tudo, até seu nome essa noite. Pretendo lhe proporcionar os melhores orgasmos de sua vida. - Seguiu para meus seios. - Nós só vamos parar quando realmente não aguentarmos mais, quando nossos corpos estiverem mais do que exaustos... - Passou a língua no vale entre meus seios.
E eu já estava excitada de novo, já estava queimando em desejo mais uma vez.
– E você está esperando o que para começar?
Ian me colocou de pé no chão e voltou a me beijar mas eu ainda estava atordoada demais para conseguir suportar meu peso e o máximo que ele consegui me guiar foi até as escadas. Ele me colocou sentada a partir do quinto degrau e se debruçou em mim. Ele me beijou ferozmente como se o mundo fosse acabar e seguiu para meu pescoço. Sua boca devorava meu corpo inteiro, sua língua passeava por a minha barriga e seus dentes deixavam marcas vermelhas em mim. Minhas coxas foram apertadas com força e minhas pernas abertas lentamente. Ele deixou uma trilha molhada pelo interior de minhas coxas e fez o mesmo em minha virilha.
Eu estava em chamas, a impressão que tinha era que tinham me colocado em uma fogueira. Seria possível eu ter um orgasmo com apenas toques? Sinceramente eu estava indo para a lua, marte, júpiter e voltando... Nunca havia sentido nada tão intenso.
– Ian... – Gritei quando sua boca quente tocou minha intimidade.
Sua língua travava uma batalha com meu clitóris como se ele fosse minha língua e eu estava entrando em desespero. Minha cabeça pendeu para trás enquanto eu me apoiava nos cotovelos e tinha a impressão de que meu corpo fazia leves ondas de prazer, meus gemidos eram gritos e eu podia o sentir sorrir contra mim. Por Deus... Como ele conseguia? Ah... Quando achei que aquilo não fosse ficar melhor, sua língua me penetrou me fazendo arfar e meu corpo inteiro tremer. Ele fazia um vai e vem gostoso deixando minha mente em branco e assim que o senti sugando meu ponto fraco do local, não consegui aguentar mais e deixei meu clímax chegar assim como um grito de prazer.
Ian se “deitou” em cima de mim se apoiando para que eu não suportasse seu peso e me beijou delicadamente que só consegui corresponder quando me recuperei.
– Vamos para o quarto! – Sussurrei em seu ouvido acariciando suas costas. Ele sorriu contra meu pescoço e me pegou no colo assim como um marido pega a mulher para a lua de mel. Ao chegarmos no quarto, fui colocada no chão e logo o prensei contra a parede o beijando apaixonadamente. Tomei o controle da situação e comecei a tocá-lo. Acariciei cada milímetro de seu corpo, relembrando cada detalhe delicioso dele, contornando seus músculos e o arranhando sem muita força. Passei meus beijos até seu pescoço repetindo o que ele tinha feito comigo. Beijei seu peitoral inteiro intercalando entre lambidas e mordidas até chegar ao seu membro.
Eu queria levá-lo ao paraíso assim como ele havia feito comigo. Eu queria lhe proporcionar o prazer exorbitante que ele tinha me dado... Eu o queria gemendo meu nome assim como eu gemi loucamente o dele.
Sem hesitar levei seu membro até minha boca e sutilmente passei a língua por ele. Logo o abocanhei por inteiro sorrindo ao ouvir seus gemidos roucos.
Não sabia de onde vinha esse meu lado, eu mudava completamente quando estava com Ian e era guiada por instinto, prazer e vontade de satisfazê-lo. Sua mão prendeu em meus cabelos tentando ditar um novo ritmo mas eu teimei em não obedecê-lo.
– Ninnns.... – Gemeu. – Tô quase, quase lá... Mais rápido... – Deixei minha língua massageá-lo e passei os dentes de leve por ele. – Urrrrgh. –Jogou a cabeça pra trás. Não demorou muito para que seu clímax chegasse e eu me levantei voltando a ficar da altura dele. – Nina... – Falou atordoado.
– Estou aqui... – Acariciei seu rosto delicadamente com meu polegar e rocei nossos lábios.
– Ah pequena... – Pegou meu rosto me beijando. Ele nos guiou até nossa cama e me jogou ali se deitando ao meu lado. Ian me puxou para si me aninhando em seu peito e fazendo carinho em meus cabelos. – Desculpe... – Ele falou me despertando, tinha a impressão de que fosse dormir a qualquer momento de tão relaxada que estava.
– Por? – Levantei minha cabeça para olhá-lo.
– Por ter te feito sofrer tanto, por ter sido tão imbecil...
– Idiota, cafajeste, fraco, estúpido... Hum, deixe-me ver se tem mais...
– Outch... – Riu. – Estou disposto a esquecer de tudo Nina, deixar tudo isso para trás e se quiser, podemos até nos mudar!
– Shhh – O calei com um selinho. – Eu vou te dar mais uma chance, vou confiar em você, mas escute bem Ian... Se você pisar na bola mais uma vez eu sumo, sumo da sua vida, entendeu? – Eu falava tudo isso olhando em seus olhos, não liguei de estar estragando o momento, só precisava falar tudo o que estava em minha mente para ele. – Meu coração não aguenta mais ser ferido e eu não aguento outra traição!
– Eu juro, nunca mais vou fazer isso.... Eu te amo para sempre, com todas as minhas forças.
– Você jura para mim dessa vez?
– Não... – Falou calmo. – Dessa vez eu te mostro... – Deu aquele sorriso de canto perfeito que eu tanto amava. – Obrigado meu amor. – Acariciou meu rosto colocando meus cabelos para trás da orelha.
– Por? – Repeti a pergunta com um sorriso meio bobo.
– Por ter voltado para mim, por ter me perdoado...
– Não me faça eu me arrepender disso!
– Nunca, nunca. – Pegou meu rosto e subiu em cima de mim.
Em pouco tempo ele já estava dentro de mim novamente me enlouquecendo de prazer e felicidade.

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