Naquela
manha acordei mais cedo do que esperava, depois de termos ido dormir três da
manha contra nosso gosto não era para mais que acordássemos bem depois do
almoço, pelo jeito Ian iria demorar para levantar, mas eu já estava despertada.
Meu corpo inteiro estava dolorido, mas eu gostava daquela dor... Era uma dor
gostosa, pode-se assim dizer.
Me virei
lentamente na cama e encontrei Ian dormindo tranquilo ao meu lado. Parecia até
um sonho tê-lo ali comigo, eu finalmente me sentia completa novamente, ainda um
pouco receosa, mas completa. Nossa noite tinha sido perfeita, Ian tinha
conseguido me fazer a mulher mais desejada do mundo com todos os orgasmos da
noite e com todas as sensações deliciosas que só ele me causava.
Me apoiei
no cotovelo e fiquei o contemplando dormir. Tão lindo, tão meu... Eu o amava,
tinha certeza disso, absoluta, mas porque ainda sentia um algo estranho no meu
peito? Não era dor, era bem diferente daquela dor agonizante que senti por
cinco meses, parecia ser uma agonia, um medo terrível de perdê-lo. Por mais que
tivesse o desculpado ainda sentia uma certa desconfiança, ele precisava me
mostrar que tinha mudado. A separação foi um dos principais motivos pelo qual
me separei com Ian, mas se ele não tivesse demorado tanto para vir me procurar
e se nas vezes que conversávamos ele não fosse tão estúpido e orgulhoso eu
teria voltado com ele mais rápido. Mas não e isso me machucou bastante...
Me
levantei sem fazer barulho e fui até o closet, peguei outra blusa larga e uma
calcinha e desci para a cozinha para preparar café. Desci as escadas devagar me
lembrando da noite passada e sorrindo maliciosa devido às lembranças. Fui
juntando nossas roupas que faziam uma trilha da sala até a cozinha e deixei o
monte de roupa na lavanderia. No balcão da cozinha tinha café que tinha virado
da cafeteira e o chão estava completamente sujo. Céus, teria muita coisa para
arrumar antes de Alice voltar para casa.
Eu estava
nervosa demais para uma pessoa que teve uma noite tão perfeita como a minha,
mas a verdade era uma... Eu estava confusa demais. Megan ainda estava na cidade
e eu não sabia qual era o grau de relação dela e Ian, não sabia se eles
continuavam se vendo e se ele ainda continuava nos negócios do pai dele... Para
falar a verdade eu não sabia de nada que estava acontecendo na vida de meu
marido, ou ex-marido, e isso me incomodou de uma forma tão estanha que chegou a
me sufocar. Eu era a mãe da filha dele e tinha o direito de saber deles... Eu
acho.
Sentei no
sofá da sala me lembrando dos detalhes de nossa “reconciliação”... Eu sei que
era tarde demais para me arrepender, não que eu me arrependesse da noite
passada, mas é que tinha pontos em minha relação com Ian que eu precisava falar
para ele e eu tinha completamente esquecido deles devido à excitação do
momento. Eu o amava muito, mas isso não era o suficiente, ele precisava me
reconquistar.
– O que
minha pequena faz tão cedo fora da cama? – Ian se sentou ao meu lado enrolado
da cintura para baixo no lençol.
–
Precisamos conversar... – Falei tentando não olhar aquele seu corpo perfeito
coberto por apenas um lençol praticamente transparente.
– Ok,
sabia que iria se arrepender da noite passada... – Falou cabisbaixo.
– Hey,
não estou arrependida, só estou falando que precisamos conversar...
– Sobre o
que quer falar, amor? – Pegou minha mão.
– Sobre
nós dois...
–
Comece... – Me incentivou.
– Sei que
vai achar ridículo eu estar falando isso mesmo depois de termos transado como
dois maníacos a noite inteira, mas queria que entenedsse meu lado Ian. –
Comecei. – Tente ser compreensivo ok? – Ele assentiu. – Ian, acho que
precisamos ir com calma...
–
Explique...
– Por
mais que tenhamos uma harmonia perfeita na cama te sinto ainda muito distante
de mim, entende? – Seu olhar era sério e pela sua postura pude perceber que ele
achava a mesma coisa. – Ian, você demorou cinco meses para vir me procurar e
mesmo assim o máximo que fez foi me levar para cama... – Falei em um tom de
desespero. – Não que eu não tenha gostado, eu amei, de verdade. – Corei. – Mas
é que eu sinto que isso tudo, digo, nós, está muito físico, mais físico do que
sentimento...
– Você
não me ama mais, Nina? – Seus olhos se encheram de lágrimas e eu revirei os
olhos incrédula pela pergunta.
– Amo,
amo demais Ian e é por isso que estamos tendo essa conversa...
– Então é
o que?
– É...
Bem... – Gaguejei, não sabia como falar aquilo para ele.
– Você
não confia em mim, não é mesmo? – Autch.... Era isso mesmo. Eu só fechei os
olhos com força e assenti com medo de olhá-lo. – E o que eu faço para tê-la de
novo?
– Você
sabe como...
– Noite
passada não significou nada para ti?
–
Significou Ian, significou o mundo para mim, mas eu não quero só uma atração
física com você...
– E o que
você sugere?
– Sugiro
que recomecemos do zero... Tudo de novo, como se não nos conhecêssemos. –
Peguei seu rosto acariciando. – Você já me conquistou uma vez, sei que consegue
outra...
– E noite
passada, esquecemos ela? – Perguntou malicioso.
– O que
acha de sermos amigos? – Arqueei uma sobrancelha sugestiva. – Com benefícios?
Só por enquanto...
– Soa
perfeito para mim, se for para conseguir te ter cem por cento pra mim
novamente... – Sorriu e eu o beijei. Um beijo calmo, doce e cheio de amor.
– Olá,
sou Nina Dobrev... – Sorri sedutora ao dar meu nome de solteira.
– Ian
Somerhalder... – Entrou na minha.
– Prazer
Ian! – Mordi meu lábio olhando seus lábios.
– Todo
meu... – Segurou minha cintura me puxando para si. – Tem planos para hoje a
noite?
– Não
tenho nada em mente... – Sorri.
– Está
afim de sair com um cara legal? Uma janta, um filme talvez...
– Eu
adoraria... – Sorri. – Mas algo me diz que você tem uma filha para cuidar. - O
lembrei.
– Acho
que a avó dela me daria uma força, é por um bom motivo...
– Se for
assim... – Sorri.
– Te pego
as sete?
– Em
ponto, por favor! – Exigi.
– Nem um
minuto a mais!
– Ótimo!
– Emaranhei meus dedos em seus cabelos e o trouxe até mim para beijá-lo
intensamente. – Mas agora falando sério, o que acha de passarmos um dia em paz
com a nossa pequena? Ela sente falta disso...
– Uma
ótima ideia... – Me deu um selinho.
Ian
colocou suas roupas de ontem mesmo e foi para casa e enquanto eu me arrumava em
“minha” casa ele se arrumava na “dele” e depois fomos juntos buscar Alice em um
carro só.
– Lembra
quando estávamos em Malibu? – Falou colocando sua mão em minha perna. – Quando
nem quando dirigia eu desgrudava de ti? – Sorriu.
– Lembra
de quando ia dormir em sua casa escondido? – Coloquei a minha em sua coxa assim
como quando andávamos em Malibu.
– Lembra
de quando fazíamos amor na praia? – Sorriu para mim.
– E de
quando esquecemos a camisinha? – Comecei a rir. – E quando eu descobri que
estava grávida...
– Como se
fosse ontem... – Suspirou. – Depois daquilo nossa vida nunca mais foi a mesma.
– Nada foi o mesmo, absolutamente nada. Foi incrível como tudo mudou assim que
descobri que carregava Alice em meu ventre.
– Eu não
me arrependo. Nem um pouco – Falei depois de longos minutos e silencio. – Tudo
valeu tão a pena.
– Ela é
perfeita, não é mesmo? – Sorriu bobo.
– Demais!
– Suspirei.
– Nós
vamos contar para ela sobre nós?
– Ainda
não... Faremos surpresa até você voltar para casa...
– Ela vai
ficar tão feliz! – Comentou.
– Demais!
– Assenti. Levei minha mão até sua nuca e deixei ali fazendo um carinho gostoso
como sabia que ele gostava.
Ao chegar
na casa de Candice conseguíamos ouvir as gargalhadas dela e de seus padrinhos
da rua e eu fiquei imaginando desde que horas ela estava acordada... Candice e
Micheal deveriam estar exaustos por causa daquela bagunceira.
– Mamãe!
– Alice saiu correndo até mim assim que Candy abriu a porta.
– Minha
princesa! – A peguei no colo a abraçando com força. – Tenho uma surpresa para
você!
– É de
comer? – Perguntou faceira.
– Não,
longe disso! – Ri.
– Então o
que é?
– Vim
buscar você! – Ian apareceu atrás de nós.
– PAPAI!!
– Sorriu.
– Minha
princesa! – Sorriu a tirando do meu colo.
– Pera
ai, vocês... – Micheal falou meio desentendido abraçando Candice por trás.
–
Micheal... – Candy o repreendeu.
–
Praticamente. – Pisquei para eles apontando com cabeça para Alice.
– Papai,
você vai para sua casa? – Alice perguntou tristonha,
– Não!
Nós três vamos passar um dia inteiro juntos, o que acha? – Ian falou animado.
– Não
acredito! – Falou animada. – Sério?
–
Seriíssimo!
– Você
ouviu isso dindos? – Alice olhou para Candice e Micheal. – Eu vou passar um dia
com o meu papai e com a minha mamãe!
–
Ouvimos! – Candy falou igualmente animada. – Se divirta muito amor!
– Eu vou!
– Bateu palminhas.
– Ela se
comportou, Candy?
– Como um
anjo! – Falou.
– Nós
três dormimos aqui no chão da sala assistindo televisão...
– Sim, e
o tio Micheal ronca muito! – Alice falou tapando a boca com a mão para conter o
riso.
– Ah é mesmo?
– Falei.
– Uhum...
– Riu.
Nós
pegamos as coisas de Alice e fomos para o carro. Acho que não cabia tanta
felicidade em minha filha. O caminho inteiro para o shopping ela cantou e fez
piadas com seu pai que dirigia e eu e ela cantávamos no banco de trás. Ali
narrava detalhadamente sua noite na casa da madrinha e nós conseguíamos ver em
seus olhos o quanto ela estava feliz. Não tinha nada que se igualasse a
felicidade de minha pequena, nada, nenhum dinheiro do mundo compraria tamanha
felicidade para mim como ver aquilo...
Ela ficou
ainda mais feliz quando a deixamos na casa da vovó Edna e dissemos que iríamos
sair juntos, como um casal novamente, e com isso eu e Ian saímos sem peso na
consciência de deixá-la.
...
Me via
completamente nervosa para sair com Ian. Me olhei no espelho inúmeras vezes,
retoquei a maquiagem sempre que ia ao espelho e passei o meu perfume favorito
pois sabia que Ian gostava. Estava parecendo uma adolescente em seu primeiro
encontro de tão ridícula que estava sendo...
Quando a
campainha tocou disparei para a porta e antes de abri-la, ajeitei meu gloss,
arrumei meu sutiã e abri a porta.
– Wow...
- Falou assim que me viu. - Você está deslumbrante... - Ok, exagero... Usava
uma roupa simples; uma regata decotada e por cima uma jaqueta de couro preta,
um skinny jeans de lavagem escura e uma sapatilha baixinha, deixei meus cabelos
ao natural mesmo, minhas enormes ondas me combinavam bastante com a ocasião.
– Você
também não está nada mal... -Menti. Ele estava lindo como sempre, usava seu fiel
chapéu e uma regata branca que deixava a mostra seus deliciosos braços
musculosos.
– Pra
você... - Ian tirou de trás dos braços um buque de rosas brancas que eram
minhas favoritas.
– Aw você
me trouxe flores... - Falei encanada. Fazia tantos anos que não recebia flor
dele que aquele buque significou tudo pra mim.
– Gostou?
- Sorriu torto.
– Adorei!
– Que
bom! - Sorriu. - Agora vamos se não vamos perder a seção.... - Pegou minha mão.
– Vamos
mesmo ao cinema?
– Claro
que sim! Algo me diz que você adora um filme... E sei que gosta também do
escuro de cinema... - Sorriu sugestivo. Ian sabia que eu era louca por filmes,
cinema e afins e pelo jeito estava dando duro para me reconquistar.
– Vamos
ver se você merece aproveitar o escurinho do cinema... - Sorri maliciosa
fechando a porta atrás de mim. Ian me deu um beijo demorado e eu sorri para
ele. - Vamos? - Ele assentou e pegou minha cintura me levando até o carro.
Na sala
de cinema Ian fez questão de se sentar lá no fundo, bem no canto onde ninguém
nos visse. Comprou para nós um saco com balas azedas e dentaduras de vampiros
doce . Assistimos uma comedia romântica e Ian me abraçou o filme inteiro. Às
vezes roubava uns beijos dele mas nada demais. Estávamos nos aproveitando o
máximo, esquecendo de que precisávamos conversar e só curtindo nosso tempo
juntos.
Nós dois
parecíamos um recém-casal que estávamos ainda nos conhecendo e loucamente
apaixonados. Andamos abraçados, demos comida na boca um do outro, dividimos
bala e rimos de besteiras... Era um encontro de recomeço para nós dois.
–
Sinceramente Ian, nunca entendi como você não gosta de sorvete de menta com
flocos de chocolate. - Depois do filme só conseguimos comer um sorvete de
tantos doces que beliscamos durante a seção.
– E eu
sinceramente nunca entendi como você adora esse negocio! – Revirou os olhos jogando
seu potinho e a colher no lixo.
– Pare de
frescura, duvido que você já provou! - Peguei a ultima colher e fiz o mesmo que
ele.
– Eu não,
menta só combina com bala e não com sorvete... - Deu de ombros.
– E com
um beijo? Ela combina? -Me enfiei em sua frente o puxei pela gola da camisa
enquanto andávamos.
– Não
sei... - Deu de ombros desentendido. - Quem sabe nos lábios de uma certa morena
não fique melhor... - Pegou minha cintura.
– Será
que você vai gostar? - Selei nossos lábios e puxei seu lábio para mim. - Ein?
– Não
sei, não consegui sentir direito... - Se fingiu e eu o puxei para mim o
beijando apaixonadamente.
– E
agora? - Sussurrei em seus lábios.
– Estou
quase... - Emaranhou seus dedos em meus cabelos e me puxou para ele e atacando
meus lábios de forma faminta. - Ah... Delicioso - Terminou o beijo com vários
selinhos.
Nos
namoramos mais um pouco, passeamos pelas ruas de NY e Ian me deixou em casa.
– Eu te
convidaria para entrar... Mas não sei se isso é permitido no primeiro
encontro.... - Me encostei-me à soleira da porta de braços cruzados.
– Mas não
somos um casal normal... Somos amigos... - Chegou perto de mim pegando minha
cintura e afastando meu cabelo para sussurrar em meu ouvido. - Com
benefícios... - Sussurrou sedutor fazendo meu corpo inteiro arrepiar e me gemer
em rendição.
– Então
acho que pode ficar por pelo menos vinte minutos... - Agarrei sua nuca.
– Tempo o
suficiente... - Encaixou nossas pernas e nos guiou em meio a beijos até o
interior da sala.
Ian
fechou a porta atrás de nos e me prensou contra a mesma já se livrando de minha
jaqueta e eu de seu chapéu junto com sua regata branca. Ele ficava delicioso
com a regata, mas sem ela, ficava ainda melhor.
Enquanto
ele fazia sua tortura deliciosa em meu pescoço, eu me aproveitava de seu
peitoral nu, me deliciando com sua pele macia e seus músculos bem definidos.
Contornei suas costas não ligando em arranha-lo com força e de descer para seus
quadris e ainda mais para suas nádegas as apertando forte e o friccionando em
mim. Me livrei de seus lábios e troquei nossas posições tirando seu jeans
enquanto ele se livrava dos sapatos junto com as meias.
O
empurrei até o sofá e o sentei ali me sentando em seu colo para o provocar. Não
estava em meus planos acabar a noite na cama com Ian, mas ele começou e eu não
consegui resistir, então iria usar aquilo ao meu favor e iria provocá-lo até
seu ultimo fio de cabelo. Tirei minha blusa e ele levantou as mãos para vir me
tocar, mas eu abaixei suas mãos o olhando feio.
– Nina...
–
Quieto... – Sorri.
–
Malvada! – Cuspiu.
– Só vai
ter se for do meu jeito... – Sussurrei em seu ouvido mordendo seu lóbulo.
– Ahh...
Ignorando
meu atrevimento desci minhas mãos até o botão de meus jeans ainda em seu colo e
o abri fazendo questão de cutucar seu membro no processo. Ele mordeu o lábio
sorrindo e eu me levantei de seu colo para tirar meu jeans, rebolando de forma
sensual no processo. Voltei a me sentar em seu colo e ataquei seu pescoço
rebolando em seu colo. Ele repousou as mãos em minha cintura e quando quis deslizar
para as laterais da minha calcinha com intenção de retirá-la, estapeei forte
sua mão.
– Por que
não me obedece? – Falei brava e assim que ele foi tentar responder, “encaixei”
nossas intimidades por cima das roupas intimas mesmo. Rebolei com força nele e
Ian soltou um grunhido estranho me fazendo sorrir abertamente.
Fui me
movendo lentamente sobre ele, segurando suas mãos para cima de sua cabeça na
guarda do sofá para que ele não tentasse me impedir de torturá-lo. Fazia
movimentos fortes mas lentos ao mesmo tempo e por mais que isso também
estivesse sendo terrível para mim me divertia horrores com as expressões de
prazer e reprovação dele. Gradualmente fui aumentando até que não aguentei mais
mesmo e deixei meus movimentos frenéticos tomarem conta daquela brincadeirinha.
Eu praticamente pulava no colo dele quando senti sua cueca molhar com seu
clímax que havia chego antes do meu. Não demorou muito, talvez umas quatro
“investidas” a mais e aquele delicioso calor tomou conta da região abaixo do
meu ventre fazendo meu corpo inteiro tremer em resposta.
Me
aconcheguei no colo de Ian esperando nosso fôlego decidir voltar, mas antes
mesmo de retomá-lo, Ian me abraçou forte e nos deitou no chão com ele por cima
de mim.
– Você
não cansa, não? – Perguntei para ele.
– Há, com
você dessa forma em baixo de mim? Nunca... – Sorriu malicioso e sem muitas
dificuldades desabotoou o fecho frontal do meu sutiã. Sua língua contornou
minhas aureolas, uma por uma, e depois abocanhou meu seio direito, se
deleitando primeiramente nele e depois no direito. Depois de ter trabalhado em
meus seios, sua boca desceu para minha barriga assim como minha calcinha que
foi retirada sem mais delongas. Ele abriu levemente minhas pernas e se
aconchegou ali, entrando vagarosamente em mim.
Estávamos
esgotados, eu ainda estava por cima dele mas mesmo assim estávamos
completamente estirados no chão da sala apenas com uma manta nos cobrindo sobre
o tapete felpudo. Não tinha coragem de falar e quebrar o clima perfeito que
estava entre nós dois e pelo jeito Ian estava cansado demais para proferir
alguma palavra ou estava tão imerso em pensamentos como eu que nem tinha o que
falar.
– Nins...
– Ian falou um tanto rouco.
– Hmm...
– Respondi.
– E
Julian? – Falou de repente me deixando completamente surpreendida pelo assunto.
– O que
tem ele? – Cerrei os olhos ainda deitada sobre ele.
– Como
vocês dois ficam depois de tudo isso que aconteceu entre nós... – Perguntou
receoso.
– Ian...
– Levantei a cabeça para olhá-lo. – Julian é só meu amigo. – Expliquei.
– Você
não estava com ele? – Falou confuso,
– Não! –
Ri. – Não passamos de uma noite, Ian... – Expliquei divertida.
– O QUE?
– Se exaltou. – Você transou com ele?
– Não
Ian! Foi só um beijo! – Expliquei. – E alem do mais, você não pode falar nada
porque quem transou primeiro foi você... – Sorri.
– Eu sei
pequena e estou muito arrependido por isso... – Passou a mão no meu rosto
fazendo um carinho gostoso.
– Bom que
esteja mesmo, porque se você enfiar esse seu colega em outro lugar que não seja
em mim eu vou ter o prazer de eu mesma arrancá-lo fora. – Sorri “meiga”. – Está
avisa Somerhalder. – Dei um selinho nele e voltei a me deitar em seu peito.
Adormecemos
ali mesmo, no chão da sala, cobertos com a manta que deixávamos no sofá...
Exaustos, mas felizes.
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