Ian narrando
Acordei e ela estava ali. Dormindo tranquilamente e encolhida ao meu lado. Com todo o cuidado do mundo a cobri com o cobertor e deixei um beijo delicado em sua bochecha. Tão linda, tão minha...
Em silencio me
levantei e vesti um roupão (já que nina tinha jogado minha cueca nos
anéis de saturno), fechei as cortinas para que ela conseguisse dormir
mais um pouco e peguei meu telefone para matar a saudades de uma certa
pessoa. Precisava dividir minha felicidade e ouvir seus conselhos, saber
sua opinião sobre tudo o que estava me acontecendo...
– Bom dia dona Edna... – Sorri.
– Ian, que saudades, filho!
– Também estou.
– Ah, como que está tudo ai? Tem se alimentado direito? Dormido bem? Trabalhado bastante?
– Está tudo bem sim, só estou com saudades mesmo. E vocês? Como está todo mundo? Alguma novidade?
– Só Clarisse que não para de perguntar pelo tio...
– Fale para ela que eu irei logo para ai.
– Venha mesmo, todos estamos sentindo sua falta.
– Eu vou e levarei alguém comigo!
– Quem é a sortuda? - Me perguntou radiante.
– O nome dela é Nina e ela tem 18 anos...
– Tem quantos anos ? - Repetiu.
– Dezoito... – Falei calmamente. – Eu sei que ela é muito nova, sei das consequências, sei de tudo, mas... mas.
– Dezoito... – Falei calmamente. – Eu sei que ela é muito nova, sei das consequências, sei de tudo, mas... mas.
– Mas você a ama – Concluiu meu pensamento.
– Demais... – Admiti.
– Então Ian, eu sei que você está fazendo a coisa certa! Se você a ama, se entregue, não deixe nada impedir vocês!
– Obrigado, Mãe!
– Quero conhece-la ein Ian!
– Pode deixar, não vejo a hora de vocês se conhecerem... – Sorri aliviado. – Mãe, vou preparar café para ela!
– Hum, ela até dormiu ai! Está serio mesmo!– Falou maliciosa.
– É, está sim...
– Então responsabilidade filho, ela é nova ainda...
– Eu sei mãe, estamos tomando cuidado.
– Ótimo. Vai lá cuidar da sua mulher! – Riu.
– Vou sim. Te amo mãe, estou com saudades.
– Eu também...
Desliguei
o telefone mais tranquilo. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa,
mas ouvir da minha mãe era reconfortante, me dava mais certeza de que
nosso namoro não era errado...
– Ian... – Nina apareceu no corredor toda enrolada no sobre-lençol e com carinha de sono.
–
Oh minha pequena, estava falando com sua sogra e já ia fazer café para
te levar na cama – Bati nas minhas pernas para ela sentasse no meu colo.
– Não quero café, estou com sono ainda... – Falou manhosa e eu a aninhei em meu peito. – Por que saiu da cama? – Choramingou.
– Alguém acordou manhosa hoje – Beijei sua testa.
– Não são nem dez da manhã, volte pra cama comigo...
– Tudo bem, tudo bem... Vamos então.
Nina se levantou e eu a abracei por trás e assim nós fomos para o quarto onde dormimos abraçados pelo resto da manhã.
aawwwwnnnnnn *----------*
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