Minha mãe não falou comigo mais sobre o ocorrido mas foi como Ian
tinha dito; ela precisava de um tempo para conseguir admitir que eu não
era mais uma menininha. E agora ela parecia já ter se acostumado com a
ideia.
Como era meu ultimo ano na escola, minha turma estava em
clima de festa. Nesse final de semana eles estavam preparando uma festa
na piscina na casa de Candicce, mas como só tinha visto Ian uma vez na
semana, não sabia se iria ou não. Até que tive a ideia de chamar Ian
para a festa, assim ficaria com ele e iria a festa com os meus
colegas.Fiquei algumas horas tentando convence-lo a me acompanhar e só
depois de ter dito que eu iria recompensá-lo de noite em sua casa ele
concordou em ir á festa.
Estávamos no carro a caminho da casa de
Candicce quando parei para pensar até onde eu iria continuar com a
mentira de que eu tomava remédio. Eu tinha realmente tomado a pílula,
mas não poderia toma-la toda vez que eu dormisse com Ian, então eu
precisava tratar de contar a verdade e começar a usar camisinha...
– Amor, podemos parar na farmácia ? – Perguntei.
–
Claro – Sorriu. – Está precisando de algum remédio ? – Perguntou
inocente. Respondi com um sorriso malicioso e rapidamente ele entendeu o
recado.
Paramos na farmácia e eu desci para comprar os preservativos, ignorando todos os olhares curiosos e maliciosos para mim.
– Um presente pra ti... – Entreguei a sacola com o que havia comprado dentro.
– Uaaau, pra que tantos ? – Perguntou malicioso.
– Para durar para um ano – Brinquei.
– Ou para um dia... – Apertou minha coxa recebendo um tapa na mão. – Mas você não tomava remédio ? – Perguntou curioso.
– E eu tomei! – Sorri calma.
– Huuumm, entendi! - Sorriu.
Chegamos a festa e entramos na casa de Candicce de mãos dadas atraindo os olhares de meus colegas.
– Tinha me esquecido o que é uma festa dessas... – Sussurrou me puxando para mais perto.
– Vamos relembrar, então. – Sorri agarrando sua mão.
– Boa tarde, casal! – Candicce veio nos cumprimentar animada com uma garrafinha de ice na mão.
– Caprichou na festa ein – Sorri.
– Onde tem um desse ? – Ian perguntou apontando. – Ou alguma coisa mais forte que isso? Acho que vou precisar...
– Deve ter algum tipo de uísque ali no bar dentro de casa... - Apontou.
– Fiquem aqui, certo ? – Me deu um beijo na bochecha e saiu.
– Nina, você está louca? Que tipo drogas pesadas você usou ?
– Eu sei que não deveria ter trazido Ian, mas eu queria vir e queria vê-lo também...
– Nina, você sabe como as novidades rolam soltas nessa cidade! – Me olhou carrancuda.
– Candy, nada vai acontecer, ok ?
– Espero Nina Dobrev!
– E sabe? Seria até melhor se minha mãe descobrisse de uma vez, assim eu não precisaria ter que mentir mais!
– Eu sei Nina, mas vocês tem que tomar cuidado... Seria melhor ela descobrir por você do que por terceiros!
– Amiga, relaxa e curte a festa, ok ? – Coloquei a mão em seu ombro.
– Vocês também... – Ergueu a sobrancelha para avisar que Ian tinha voltado e nos deixou sozinhos.
– Na minha época só servíamos ponche... – Me entregou uma garrafinha igual a de candicce.
– As coisas evoluem, ainda bem – Ri. – Aliás, porque eu tenho que ficar com a bebida mais fraca ?
– Te quero bem sóbria mais tarde... – Sorriu me beijando.
Aceitei sua provocação e logo o puxei para o meio da “pista” de dança
onde começamos a dançar. Ficamos um tempo dançando, mas então Ian
começou a reclamar que estávamos chamando muita atenção e que ele
precisava sentar... Depois ficou emburrado porque eu tirei meu camisetão
ficando só de biquíni e ele implicou que os garotos ficaram me olhando.
– Amor, eles são homens, seria estranho não olharem... – Me sentei em seu colo abraçando seu pescoço.
– Mas você já tem dono e eles sabem disso!
– Ah eu tenho dono... – Ri.
– Sim! – Agarrou minha cintura.
–
Então eu acho bom essas vadias da minha sala tirarem o olho dele! – E
era verdade, Ian sem camisa parecia um imã para os olhos daquelas
garotas... Não que eu me incomodasse que elas olhassem pois quem dormia
com ele não era elas, mas eu queria mostrá-lo que também ciúmes.
– Mas elas estão olhando ? – Fingiu de desentendido adorando o fato de ser o "centro das atenções".
– Acho bom irmos embora... – Falei emburrada.
– Concordo, porque não vou me responsabilizar com o que vou fazer contigo seminua no meu colo...
– Você pensa em alguma coisa que não seja sexo ? – Provoquei.
– Acho que não... – Deu de ombros e eu ri.
– Vamos embora, antes que seu mau humor atinja a festa inteira. – Me levantei o puxando junto comigo.
Nos despedimos de Candicce e fomos embora, assim que saímos da festa o
humor de Ian melhorou e eu não pude deixar de irritá-lo por causa disso.
– Está ficando muito velho, Ian. – Brinquei.
– Eu não, você que é novinha demais – Piscou.
–
Ah, eu sou novinha ? – O fuzilei com os olhos. Eu sei que ele estava
brincando, mas eu iria usar isso a meu “favor” quando chegássemos em
casa.
– Uhum, é um baby... – Fechei a cara.
– Tudo bem, sou muito novinha ainda... Tá escrito isso Somerhalder!
– Ficou sentida, pequena ? – Fez carinho na minha perna mas eu tirei sua mão.
– Vou te mostrar quem é o baby... – Falei emburrada olhando pela janela.
– Mal posso esperar! – Voltou a atenção para o transito.
Quando chegamos em casa Ian descarregou o carro com as nossas bolsas
que levamos á festa e eu fiz questão de esquecer no banco minha compra
de mais cedo, só para provocá-lo.
– Não está esquecendo nada ? – Me olhou malicioso.
– Não... – Dei de ombros.
– As camisinhas – Apontou.
– Bebes não usam camisinha, não sabia não ? – Sorri sínica.
– Aé ? É isso? Greve?
– Hum? Do que você está falando meu bem ? – Entrei em casa e ele deixou as coisas no canto da sala.
– Nina, não se faça...
–
Não estou me fazendo... – Sorri. – Que tal você escolher alguma coisa
para assistir enquanto eu tomo banho ? – Tirei meu camisetão ainda na
sala para provocar. – Não ouse em me seguir... – Sai rebolando para o
seu quarto
– Nina... – Gemeu entre dentes.
Enquanto
tomava banho Ian tentou abrir a porta do banheiro por pelo menos umas
cinco vezes e eu estava me divertindo horrores com suas ameaças. Depois
do banho coloquei o pijama mais curto que eu tinha, o shorts não tinha
nem um palmo de comprimento e a blusa era de seda, bem fina. Insisti em
não colocar sutiã e uma calcinha minúscula, só para mostrar quem era o
bebe. Quando fui para sala encontrei Ian deitado assistindo um filme, só
de calção e com a cueca aparecendo. Era obvio que ele estava tentando
me seduzir, e é claro que estava conseguindo mas ele não iria me ver sem
aquele “pijama” se não retirasse o que havia dito.
Me sentei ao
seu lado, um pouco longe e coloquei as pernas para cima do sofá de
forma que ele conseguisse ter visão completa do meu corpo.
– Belo pijama...
– Obrigada – Sorri.
– Quer assistir, comer, fazer alguma coisa ? – Perguntou olhando na televisão como se me evitasse ao seu lado.
– Estou bem assim.
– Volto já... – Se levantou e saiu pela porta da sala levando a chave do carro que estava a mesinha ao lado.
De onde estava sentada consegui ouvi-lo abrindo a porta do carro e logo
a fechando e ligando o alarme, depois ele entrou com a sacola que eu
havia “esquecido” e deixou ao meu lado voltando a se sentar no mesmo
lugar.
– Esqueceu isso no carro...
– Não são minhas. – Dei de ombros. Ian sorriu travesso e colocou a mão na barriga.
– Está um pouco calor... Vou tirar o calção, espero que não ligue.
–
Fique a vontade! - Novamente ele se levantou e foi tirando o calção ,
ficando com uma cueca branca terrivelmente apertada deixando suas
nádegas perfeitamente realçadas.
Eu babava naquele corpo
delicioso, minha vontade era de acabar com aquela greve e nos amarmos
ali mesmo. Mas meu orgulho era maior, não iria deixa-lo sair ganhando
nessa.
– Ah... Quase me esqueci do chocolate! – Bateu na testa. –
Já venho... – Me deu um selinho e foi pra cozinha voltando com uma
barra na mão. – Creio que não vai recusar doce, não é ?
– Só aceito se você me der na boca... – Provoquei.
Ian sentou do meu lado e tirou uma lasca pequena do chocolate e colocou
em minha boca. De proposito deixei que meus lábios e minha língua
tocassem seus dedos como se eu o beijasse. Rapidamente ele lambeu seus
dedos por onde minha boca tinha passado e tirou outra lasca do
chocolate, só que dessa vez para ele.
Sem conseguir me conter eu
tirei a barra de sua mão e o puxei para um beijo não muito delicado.
Nossas línguas pareciam guerrilhar e a sensação que eu tinha era que as
mãos de iriam deixar minhas coxas roxas de tão forte que ele as
apertava. Ian me puxou para seu colo e quando sua mão foi subindo para
dentro de minha blusa eu nos separei.
– Bebês não fazem esse tipo de coisas... – Sai do seu colo e sentei novamente ao seu lado.
– Ah qual é nina... – Resmungou. – Bebe que faz bebes, já não é mais bebe... – Colocou a mão na minha coxa. – Eu quero você...
– E agora, na necessidade, que você lembra disso. Legal saber que eu só sirvo quando você precisa.
– Hun Nina, você sabe que não é assim!
– Sou muito novinha ainda, um bebê praticamente.... – Repeti o que ele tinha me dito mais cedo com o sorriso sínico.
– Nina, olha o meu estado... – Apontou para sua cueca e eu olhei soltando um riso irônico.
–
Então trate de abaixar o seu amiguinho porque ele não verá nem um
pedaço de mim... – Cruzei os braços voltando a atenção para a televisão.
Enquanto eu fingia prestar atenção no filme, Ian foi acariciando minha
coxa com as pontas dos dedos me fazendo um carinho gostoso.
– Ian... – O repreendi.
–
Só estou fazendo carinho, poxa. – Fingiu estar ofendido e levemente foi
subindo. Chegando no interior dela e eu fechei a perna prendendo a mão
dele ali. – Nina... – Gemeu.
– Oi – Sorri desentendida e ele me atacou ficando por cima de mim no sofá a milímetros de distancia.
– Eu aceito, aceito todas suas condições mas por favor, não me deixe sem sexo!
– Assim que eu gosto... – Sorri vitoriosa o puxando para mim.
Deixei que ele liderasse, começando a tirar minha blusa e gemendo ao me
ver já excitada. Suas mãos apertaram minha bunda me puxando mais para
si enquanto ele brincava com meus seios. Rapidamente eu tirei sua cueca e
ele se livrou do meu shorts e minha calcinha de uma vez só e procurou
ao nosso lado a sacola com a compra de mais cedo. Quando ele estava
devidamente protegido me puxou para o seu colo nos encaixando.
Estávamos tão excitados com aquelas provocações que nenhum tipo de
preliminar foi preciso, tínhamos um desejo e uma pressa que eu não
saberia se iriamos aguentá-las. Ian comandava as estocadas segurando em
minha cintura já que minhas forças de repente fizeram questão de sumir
não me deixando comandar o ritmo que queria.
Chegamos ao clímax
juntos e sem nenhuma vontade ou força para sair daquela posição. Minha
cabeça ainda estava em seu ombro enquanto eu esperava minha respiração
voltar ao normal ( o que não estava sendo muito fácil com Ian tão perto
de mim e roçando seus lábios no meu pescoço).
– Por que isso ? – Gemi.
– Isso o que ?
– Eu simplesmente enlouqueço com qualquer toque seu e quando te toco parece que nem te fazer cocegas...
– Não deveria falar isso... Eu enlouqueço só com esse seu jeito manhoso de falar. – Riu.
– Ian... – Sussurrei manhosa.
– Eu quero mais! – Me pediu.
– Só que eu quero no quarto...
Não sei como que ele conseguiu levantar, mas quando percebi já estávamos em sua cama.
ain esse capitulo é um dos meus preferidos!!! adoro a Nina quando fica meio bitch e provoca ele!! (:
ResponderExcluir