sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Capitulo 44 - Alice

Ian narrando

Era isso mesmo? Minha princesa iria nascer? Eu iria ser pai? Deus, não conseguia conter a felicidade.
Mas infelizmente eu não era cem por cento felicidade, afinal, minha Nina também estava em perigo. Eu só precisava me acalmar que tudo daria certo. Apesar de ser meio difícil quando as suas duas vidas não estavam estáveis.
Entrei na sala de parto com ela, não podia deixá-la sozinha, principalmente quando tinha a prometido que nunca a deixaria.
Durante toda a operação eu segurei sua mão, sentado ao seu lado, olhando em seus olhos e me recusado a ver os cortes e sangue e tudo mais...
– Esta tudo bem, tudo vão dar certo – A acariciei. – Ela vai nascer e nós vamos ser uma família muito feliz. – Sorri terno a passando tranqüilidade. – Não se esqueça que eu amo muito você...
– Vai sim... - Ela assentiu com lagrimas nos olhos. – Te amo demais também! – Sorriu e eu me aproximei dela a beijando de leve nos lábios.
Foram os quinze minutos mais demorados da minha vida... Parecia que eles se arrasavam ou então tinham parado mesmo e Alice nunca iria nascer. Se eu não tivesse pânico de sangue e machucados, iria até o lado da médica só para apressá-la.
– E um, e dois e... - A voz da medica ecoou animada na sala. - E três! - E então um choro agudo mas não muito alto nos fez sorrir abertamente.Ela tinha nascido....
Naquele momento me dei ao luxo de levantar a cabeça e ir ao encontro de minha princesa.
Meu deus, como ela era linda. Tão pequena, toda suja de sangue mas mesmo assim linda... Meu coração acelerou e eu não consegui conter as lagrimas, era emoção demais!
– Venha pai, pegue sua bebe... - Sorri abertamente para Nina, a beijei delicadamente nos lábios e fui pegar Alice.
Quando a me entregaram ela ainda chorava, mas eu não liguei, só fiquei contemplando a sua beleza. Parecia que tinham apertado a tecla mudo e eu só conseguia olhá-la como se fosse a ultima coisa que veria em minha vida... Ela se mexia e chorava demais, seus braçinhos balançavam e ela esticava a perna enquanto chorava e até isso a fazia mais linda.
– Me deixe ver... - Nina falou meio fraca. Ainda estético, com um sorriso bobo no rosto segurando o embrulho cor de rosa em meus braços, caminhei até Nina e me agachei de modo que o rosto de Alice ficasse no meio dos nossos. – Oi meu amor, bem vinda princesa... - A voz de Nina era tremula devido as suas lágrimas mas no momento em que ela falou, Alice parou de chorar e abriu bem os olhos procurando de onde vinha a voz. - É a mamãe amor... – Ela aproximou o rosto da face de Alice e a beijou delicadamente a testa. Foi momentâneo Alice se acalmar ao ouvir a voz da mãe, era como se ela estivesse reconhecendo....
– Pronto, pronto... Vamos levá-la agora, venha com a gente pai!
– Não... - Nina gemeu em reluta.
– Calma mamãe, jájá ela estará em seus braços e faminta. - A medica riu.
Olhei para trás e sussurrei um "eu te amo" para Nina e segui com a nossa filha até onde a doutora tinha dito.
Alice Dobrev Somerhalder. Minha filha, minha e de Nina. Quarenta e cinco centímetros. Dois quilos e oitocentos. Cabelos negros e liso como os meus e de Nina, um nariz lindo assim como o da sua mãe, os olhos azuis como os meus, queixo arredondado como o de Nina... Linda, perfeita... A amava tanto, mas tanto que era até difícil de explicar.
Nina teria que ficar em observação até sua pressão normalizar. Seu caso ainda era grave e ela ainda corria riscos por isso não podia vir para o quarto com a gente. Eu só queria tê-la aqui comigo para que minha felicidade ficasse completa...
Enquanto pensava nela Alice dormia calmamente em meus braços com uma das mãozinhas fechada em punho encostada à bochecha.
Ela era tão pequena. Tão delicada e frágil que eu até tinha medo de quebrá-la com esse meu jeito desajeitado de homem. Se duvidasse ela cabia certinho em meu antebraço e minha mão...
Sem resistir, a trouxe para mais perto de mim e dei um beijo demorado e carinhoso em sua bochecha. Como conseguia amar tanto essa pequena menininha?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saía sem comentar (: