Finalmente
nossa viagem tinha chego. Alice estava tão ansiosa para isso, não parava de
falar que ia para a cidade onde a mamãe nasceu e que iria para praia fazer
muitos castelos de areia. Ian era outro que estava ansioso, ele tinha alugado
uma casa para nós dois com vista para o mar para que nós pudéssemos ter uma lua
de mel. Eu era a única que não estava tão ansiosa com o assunto, na verdade, eu
estava nervosa, morrendo de medo de encontrar minha família ou alguém
indesejável que fez parte do meu passado.
Durante o
voo tentei não pensar muito no que me esperava e só dar atenção para minha
filha que dormiu em meu colo a viagem inteira.
O clima
em Malibu estava uma delicia. Era único de verão e não podia estar mais quente
do que estava. Chegamos de noite na cidade e eu e Ian só deixamos Alice
dormindo na casa de minha sofra e fomos para onde ele tinha alugado para nós.
A casa
era linda, uma das mais bonitas da região. Era razoavelmente grande e tinha uma
vista perfeita para a praia dos fundos da casa, ela ficava meio que no topo de
alguma coisa o que não nos deixava completamente ligados a praia e que
conseguíamos a ver de abaixo de nós. O lugar era aberto e tinha uma piscina
enorme mesmo tendo um mar bem em nossa frente. A única coisa que nos separava
dele era uma camada espessa de arvores e um muro pequeno que não era alto o
suficiente para bloquear nossa visão da água. Era perfeito e extremamente
romântico.
Ao
chegarmos fomos direto para o local onde ficamos abraçados vendo a lua que
brilhava intensamente acima de nós e sentindo o vento quente junto com a
maresia bater em nossas faces.
– Já
falei que adoro esse lugar? - Falei. Era verdade, eu amava Malibu. Era o lugar
mais delicioso de se morar no mundo. O clima, a praia, tudo era bom lá... Tinha
que admitir que sentia falta de morar lá, mas a presença de algumas pessoas
acabava com a cidade.
– Ele me
trás boas lembranças... - Beijou meu pescoço me apertando mais em seus braços.
- Foi aqui que te conheci, então...
– Você é
um bobo romântico, sabia disso? - Sorri fechando os olhos por causa das
caricias.
– Eu
sei... - Riu contra meu pescoço. Seus lábios começaram a contornar sinuosos
beijos pela minha pele me fazendo jogar a cabeça para o lado abrindo mais
espaço para que ele continuasse com seu chamego. Ele roçava seus lábios pelo
meu pescoço e de vez enquanto salpicava com deliciosas lambidas ali. Suas mãos
começaram a subir pelo meu corpo, apertando meu quadril e parando em minha
cintura. - Você se lembra de nossas ultimas transas? - Sussurrou em meu ouvido
passando a ponta da língua por volta dele.
– Cada
detalhe delas... - Falei já extasiada.
– Então
pequena, você vai esquecê-las e nós vamos fazer que essa realmente fosse nossa
primeira vez depois de tempos... - Subiu as mãos pela lateral de meu corpo e
então chegou aos meus seios os apertando forte, assim como ele se friccionava
contra minhas nádegas. - Gosta da ideia? - Eu não encontrava forças para falar
que sim, então apenas fiz que sim com a cabeça. Ian sorriu presunçoso e subiu
as mãos pelos meus braços indo até meus ombros e abaixando as alças de meu
vestido solto que usava me deixando apenas de calcinha.
– Queria
poder te possuir aqui mesmo só com a luz da lua mas o que eu quero fazer
precisa de uma cama bem macia para te relaxar. - Meu corpo inteiro arrepiou e
eu me virei para ele, tirando sua regata. Abracei seu pescoço, esmagando meus
seios contra seu peitoral e o puxando para um beijo apaixonado. Ele segurou
minha cintura e nos guiou para dentro da casa em meio a beijos audaciosos e
caricias em meu corpo chegando até a suíte do casal.
O quarto
era enorme, tinha uma cama igualmente grande no centro da cama que parecia ser
extremamente macia. O quarto estava iluminado com a luz da lua devido à parede
de vidro que servia como janela e tinha uma visão perfeita do céu estrelado e
de uma parte do mar. A decoração era linda e bem moderna, não que eu tivesse
prestado muita atenção, mas no dia seguinte consegui ver todos os detalhes
dele. O clima ficava ainda mais romântico não só pela lua mas pela fraca
iluminação das luzes da persiana.
– Andei
comprando umas coisas em uma loja erótica... – Sorriu me deitando no meio da
cama.
– Não me
diga que comprou um vibrador... – Sorri maliciosa tentando me controlar para
não rir com a imagem de Ian em um sex shop que veio em minha mente.
– Espere
e verás! – Riu me deixando sozinha na cama e indo até a nossa mala que estava
no canto do quarto e voltou com uma sacola na mão. – Comecemos com o mais leve
mas o mais relaxante... – Se sentou nos pés da cama colocando a sacola longe de
mim. – Agora deite-se de bruços.
– Ian...
– Falei meio receosa.
– Juro
que não vai doer, relaxe... – Me acalmou. – Você sabe que eu nunca te
machucaria nessas horas... – Acariciou meu rosto delicadamente. – Deite-se,
amor... – Eu suspirei e me virei de costas para ele, deitando na cama de
bruços.
Assim que
me aconcheguei ele tirou minha calcinha, arredou meus cabelos das costas os
colocando para o lado e um cheiro delicioso de perfume de frutas vermelhas
atingiu o quarto. Algo gelado foi colocado na pele de minhas costas que estavam
em chamas e logo as duas mãos de Ian espalharam o creme por toda a extensão
dela. Relaxei a cabeça no travesseiro, fechando os olhos e apenas sentindo o
que ele fazia. As mãos dele massagavam meus ombros e depois descia com os
polegares pela minha espinha. O creme parecia gelar minha pele causando uma
sensação gostosa, parecia um formigamento que chegava a ser até prazeroso, era
difícil de explicar a sensação mas com toda a certeza aquele não era um creme
qualquer.
Seus
dedos brincavam com os lados de meus seios e com a lateral de meu corpo e
depois de ter dado a atenção devida ao meu tronco ele segue para minhas pernas
aplicando mais um pouco do creme para massagear minhas coxas as apertando com
força e as “arranhando” com a ponta dos dedos. Foi a mesma coisa com as minhas
panturrilhas e depois fez em minha perna inteira.
Eu estava
adorando, completamente amando aquelas caricias. Ian sabia direitinho o que
estava fazendo e eu não fazia ideia de onde ele tinha aprendido a fazer essas
coisas... Minha respiração estava ofegante mas eu estava relaxando, a tensão
tinha se esvaído de meu corpo e eu não pensava em mais nada a não ser mas mãos
grandes de Ian percorrendo meu corpo.
–
Vire-se, pequena... – Ian sussurrou me tirando do devaneio e como se eu fosse
um fantoche eu o obedeci completamente atordoada. – Está gostando?
– Uhum...
– Falei de olhos fechados. Era impossível não estar gostando daquilo, seria uma
louca se não estivesse amando a “massagem”.
– Ótimo!
– Sorriu. – O creme está aprovado?
– Uhum...
– Respondi da mesma forma para ele o fazendo aumentar o sorriso.
Ian
colocou um punhado do creme em minha barriga um pouco acima de meu umbigo e com
as duas mãos o passou por todo o meu corpo. Ali ele não massageou, só espalhou
o creme que logo fez efeito em minha pele. Ele contornou ao redor de meus seios
e depois com as mãos abertas, subiu os apertando deliciosamente. Eu ofeguei me
arqueando em sua direção, pedindo por mais toques. Logo fui concedida e Ian com
seus polegares, brincou com meus mamilos os esmagando de leve os transformando
em botões ainda mais rígidos do que já estavam quando ele contornou minha
aureola e sugou meus mamilos.
– Pare de
se arquear, preciso continuar com minha massagem... – Ian riu contra o vale
entre meus seios. Ele se levantou e pegou mais um pouco de creme para passar em
minhas pernas. Agora ele apartava minha coxa inteira ao invés de só a parte da
frente, suas caricias se tornaram mais audaciosas e ele até brincou em minha
virilha para me provocar.
Provavelmente
tínhamos usado o frasco inteiro aquela noite e no final de tudo eu sentia que
meu corpo tinha o mesmo peso que uma pena de tão leve e relaxada que eu estava.
Acho que iria dormir a qualquer instante, minhas pálpebras pesavam e eu estava
quase me entregando quando Ian voltou a falar malicioso.
– Acho
que já podemos usar o outro brinquedinho se não alguém vai cair no sono... –
Sorriu dobrando minhas pernas e as abrindo.
– Mais
um? – Levantei minha cabeça.
– E esse
é não vai acabar tão cedo... – Sorriu. – A não ser que você queira o usar
bastante... – Arqueou a sobrancelha pegando o artefato de dentro da sacola.
Deus, aquilo tinha formato de borboleta? É isso mesmo? Meu rosto assumiu um vermelho vivido e eu tive vontade de acabar com aquilo tudo. – Em minha opinião esse é o melhor... – Ele colocou a “borboleta” em mim como se vestisse uma calcinha e então se sentou ao meu lado e pegou uma espécie de controle. – Eu queria poder te ajudar a chegar lá com esse negocinho, mas quero assistir suas expressões para ver se ele é potente como dizem...
Deus, aquilo tinha formato de borboleta? É isso mesmo? Meu rosto assumiu um vermelho vivido e eu tive vontade de acabar com aquilo tudo. – Em minha opinião esse é o melhor... – Ele colocou a “borboleta” em mim como se vestisse uma calcinha e então se sentou ao meu lado e pegou uma espécie de controle. – Eu queria poder te ajudar a chegar lá com esse negocinho, mas quero assistir suas expressões para ver se ele é potente como dizem...
– Ian, o
que... – Levantei minha cabeça para vê-lo mas logo uma onda de prazer me
atingiu assim que algo começou a vibrar contra meu clitóris. – Ah... – Gemi.
– Sabia
que iria gostar... – Sorriu. – Podemos usá-lo juntos da próxima vez, a moça da
loja me deu todas as dicas.... – Riu. Ele estava rindo enquanto eu me contorcia
de prazer? Era isso mesmo? – Quer mais? – Sussurrou perto de mim.
– Sim...
– Falei mordendo meu lábio. Gradualmente eu fui sentindo o estimulador vibrar e
eu sentia que não aguentaria muito tempo...
Acho que
eu estava me contorcendo na cama e gritando o invés de gemer enquanto aquele
maldito homem insistia em aumentar e diminuir os níveis de vibração do nosso
brinquedo. Eu puxava os lençóis com força para mim e em minha mente passava
inúmeras coisas o que fazia aumentar ainda mais meu prazer. Tortura demais,
muita tortura... Eu implorava por mais e ao invés disso Ian diminuia. Minha
vontade era de aumentar eu mesma e depois de chegar ao ápice socar com toda a
minha força aquele rosto lindo que sorria malicioso para mim.
– Pare de
me torturar! - Exigi.
– Você
quem manda... - Riu e assim que ele chegou ao nível máximo meu corpo tremeu e
foi impossível controlar o calor abaixo do meu ventre. - Brinquedinho aprovado?
- Me perguntou tirando o tirando de mim;
–
Demais... – Suspirei assim que me recompus e me virei para ele.
– Ótimo!
– Riu. - Da próxima vez usaremos juntos, ok? - Sorriu malicioso.
– Hey...
– Chamei sua atenção. – Isso é injusto, sabia?
– O que?
– Falou divertido.
– Eu
também quero te dar prazer... – Falei cabisbaixa.
– Mais do
que já me da? – Se deitou em cima de mim e eu o coloquei no meio de minhas
pernas.
– Pare,
está falando isso para me deixar feliz... – Fiz bico. Era sempre assim, eu era
sempre a passiva da relação... Me sentia uma inútil.
– Nunca
mais fale isso ok? – Sorriu. – Faremos uma coisa então... – Sugeriu.
– O que?
– Essa
noite é minha, você vai só receber prazer e na outra você pode trabalhar em
mim... – Sorriu malicioso.
– Terá
outra? – Entrei na dele.
– Viremos
para essa casa todos os dias se quiser!
– Será
que nada apaga esse seu fogo? – Agarrei seus cabelos da nuca o trazendo para
mim e mordendo seu lábio.
– Só fica
pior com a idade! – Riu. – E eu sei que você gosta...
– Que bom
que sabe... – Tomei iniciativa do beijo e o empurrei para o lado da cama
montando em cima dele. Consegui tomar controle e comecei um beijo ávido,
tórrido e sensual. Eu me perdia em seus lábios e podia sentir que Ian também se
excitava com eles. Adorava vê-lo se excitar com um simples beijo, me sentia tão
poderosa...
Enquanto
nos beijávamos, deixei minhas mãos percorrerem seu tronco nu e sem demorar
desabotoei seu jeans e o tirei junto com sua cueca de uma só vez.
– Essa é
minha noite, não se lembra? – Sorriu em meus lábios e pegou minha coxa direita
me jogando novamente na cama e se acomodando mais uma vez no meio de minhas
pernas.
Eu
esperava mais torturas, mais preliminares, mas assim que ele estava aconchegado
em cima de mim Ian me pegou de surpresa e penetrou seu membro lentamente em mim
me fazendo soltar um gemido pesado. Eu fechei meus olhos e joguei minha cabeça
mais para trás, afundando no travesseiro e deixando meu pescoço a mostra mas
assim que Ian viu minha reação pegou meu rosto me fazendo olhá-lo.
– Abra os
olhos Nina... – Sussurrou mas eu não fiz. – Abra pequena! – Falou mais ríspido
e eu não tive escolha a não ser obedecê-lo. – Eu quero você de olhos abertos
durante todo o ato, ok? Quero que você olhe dentro dos meus olhos, quero ver
cada expressão sua, quero ver o brilhos de seus olhos quando chegarmos lá... –
Explicou. – Entendeu? – Deu mais uma estocada lenta como a anterior.
– Uhum...
– Não resisti e acabei revirando os olhos.
– Os
mantenha abertos, Nina! – Continuou com a mesma velocidade de investidas. Tinha
que admitir que aquilo era delicioso, mas eu queria mais rápido, aquela
lentidão parecia acabar comigo e elas já não eram mais o suficiente...
– Ian,
você está me enlouquecendo... – Gemi. – Por favor, mais rápido... – Supliquei.
–
Impossível negar quando você me pede assim... – Acelerou um pouco.
– Então
não negue! – Sussurrei.
Aquilo
deveria ser crime de tão gostoso... Ian começou a se mover de verdade em mim e
eu realmente estava enlouquecendo. Minhas pálpebras estavam pesadas e eu estava
quase as fechando, era quase um impulso fecha-los e eu tentava me concentrar
nos azuis marinho de Ian. Ele parecia sofrer igualmente e isso me consolava
porque pelo visto eu não era a única a estar “sofrendo”. Nós nos movíamos juntos,
eu ajudava ele naquela dança erótica e nos enlouquecíamos de prazer juntos...
Eu podia
ver pelas suas feições que ele estava quase chegando ao ápice comigo e para
adiantar tudo, me movi com mais velocidade contra ele.
–
Ninns... – Falou entre dentes lutando para não fechar os olhos e se moveu mais
depressa e com mais força me fazendo cravar as unhas com força em seus braços.
Com mais
alguns movimentos, juntos, atingimos o clímax da relação...
Os olhos
de Ian pareciam cintilar com o orgasmo, era incrível como ele deixava
transparecer tudo o que sentia pelos olhos... Aquilo fez eu me sentir única,
não que eu já não me sentisse perto dele, mas foi muito especial... Eu consegui
ver o que ele realmente sentia quando estava comigo.
– Te amo
minha pequena... – Ian sussurrou me trazendo para si.
– Te amo
mais, acredite, muito mais. – O beijei levemente e me deitei em seu peito.
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