sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Capítulo 10 - A night to remember

Como já era esperado, eu mal dormi de noite e quando acordei de manhã pra ir para escola recusei sua carona e fui andando para aula. Não queria conversar com a Dona Michaela tão cedo e pelo visto ela também não queria falar comigo.
Quando cheguei ao colégio, liguei para Ian só pra ouvir sua voz.
– Bom dia, pequena. - Ele atendeu.
– Do que você me chamou ? – Sorri boba.
– Pequena... Não gostou ?
– Amei....
– Que bom...
– O que vai fazer hoje ? – Perguntei.
– Estava pensando em chamar minha namorada para dormir na minha casa... E você? – Sua voz saiu tão maliciosa que me fez arrepiar até o ultimo fio de cabelo.
– Bom, se meu namorado me convidar eu vou dormir na casa dele hoje. – Falei no mesmo tom que ele entrando no seu jogo.
– Te pego no horário da academia...
– Vou estar te esperando.... – Sorri. – Ian... – Mudei o tom de voz ficando um tanto séria.
– Hmmm..
– Precisamos conversar! – E precisávamos mesmo. Precisava contar a ele o que a minha mãe me falou se não, não iria descansar.
– Tudo bem pequena, você me conta o que te preocupa enquanto jantamos... – Sua voz era tão serena que se tornou impossível eu não ficar calma com tudo aquilo.
– Obrigada. – Suspirei aliviada. – Vou entrar, o sinal já vai bater...
– Te vejo de noite, boa aula.– Sorri e desliguei.
Em questão de segundos bolei um plano pra contar pros meus pais e fui procurar Candicce para me ajudar com ele.
– Candy, preciso de sua ajuda!
– Bom dia para você também Nins, ah, sim, estou bem! Ah que isso, eu dormi bem sim! – Brincou comigo.
– Ok, desculpe.... Mas é sério, preciso da sua ajuda!
– Desembucha mulher! – Riu. A puxei para mais perto e falei baixinho mordendo o lábio com vergonha.
– Hoje eu vou dormir na casa de Ian e eu precisava que você me ajudasse a mentir para os meus pais...
– MEU DEUS, NINA DOBREV SUA TARADA! – Gritou.
– Cala a boca Candicce! – A repreendi.
– Jesus, o que eu fiz com essa menina ? – Riu. Minhas bochechas deveriam estar um vermelho vivo de tanta vergonha que eu estava sentindo. – O que eu preciso fazer?
– Teoricamente nada, mas tem que saber que eu vou falar para os meus pais que eu vou dormir na sua casa quando na verdade eu vou pra casa de Ian.
– Ok, tudo anotado...
– Você é demais, sabia ?
– Eu sei, eu sei... – Sorriu me abraçando e fomos para a sala. – Só não esquece a camisinha... – Sussurrou no meu ouvido me deixando mais vermelha ainda.

...

Já de noite, eu esperava Ian chegar. Tinha conseguido enganar meus pais e para eles eu iria passar a noite na casa de Candicce. Quando meu celular vibrou avisando mensagem, eu simplesmente sai de casa correndo e fui ao encontro de Ian que me esperava na esquina. Nos cumprimentamos com um beijo rápido e ele sorriu.
– Hoje você vai provar dos meus dotes culinários... – Ergueu uma sobrancelha me fazendo rir.
– Vou ser cobaia ? – Brinquei.
– Meu strogonoff com champignon faz muito sucesso viu ! – Me provocou.
– Faz sucesso com quem Somerhalder ? – O fuzilei com o olhar e ele começou a rir.
– Está rindo do que? Ninguém aqui é palhaço! – Fiz bico e uma cara carrancuda.
– Não faça esse bico agora, tenho que prestar atenção no transito! – Resmungou.
– Acho bom você ir se explicando, porque se não você só vai ver esse bico a noite inteira! – Enfatizei o “ver” e ele ficou ereto no banco do carro.
– Nina, minha família adora essa receita. Faz sucesso com eles...
– Hum... acho bom mesmo. – Ele sorriu satisfeito e pegou minha mão.
Ficamos de carinhos e provocações o caminho inteiro e quando chegamos Ian me conduziu até dentro de sua casa colado nas minhas costas, segurando minha cintura. A mesa de jantar estava perfeitamente arrumada para nós dois e o cheiro de comida era delicioso.
– Não sei o gosto, mas o cheiro está ótimo... – Falei enquanto deixava minhas coisas no sofá.
– Aposto vários beijos que vai adorar... – Me abraçou por trás e me deu um beijo estralado na bochecha.
– E se eu não gostar ?- Desafiei.
– Ai você vai ter que me consolar por não ter te conquistado pelo estomago. – Riu.
– Parece justo... – Sorri me sentando a mesa.
– Madame... – Ele sorriu sedutor e pegou meu prato de minha frente e me serviu, colocando um pouco de arroz, strogonoff de carne e batata palha.
– Vinho ? – Sugeriu me mostrando a garrafa recém aberta. Fiz que sim com a cabeça e ele encheu minha taça até a metade. Esperei que ele se ajeitasse também e começamos a comer.
A comida estava uma delicia e combinara perfeitamente com o vinho suave. Ian cozinhava super bem e pelo jeito, tinha um ótimo gosto para vinhos.
– Precisamos conversar... – Falei tomando o resto do meu vinho.
– O que foi? – Ele pegou minha mão por cima da mesa e entrelaçou nossos dedos.
– Eu falei com a minha mãe... – Comecei. Ian me olhou assustado e eu continuei. – Ok, não explicitamente, mas eu inventei uma historia de um filme em que a menina de 18 se apaixona por um homem de 28...
– E ela?
– Só faltou chamar a menina de vagabunda... – Franzi o cenho fixando meu olhar em um ponto na mesa, tentando evitar as lágrimas. Na hora da briga eu só senti raiva, mas agora, contando tudo para Ian, uma dor imensa surgiu no meu peito junto com um nó na minha garganta.
– Hey... Venha aqui. – Ao perceber que eu estava prestes a chorar, Ian se levantou e me puxou para seus braços nos sentando no sofá.
– Foi horrível Ian... Ela falou que eu só estava contigo por interesse e que você só queria se aproveitar de mim! – O abracei forte e escondi meu rosto em seu ombro. – Ela falou que iria me expulsar de casa se eu fizesse isso...
– Hey pequena, não vamos nos preocupar com isso agora! – Ele me acalentava passando a mão nas minhas costas em um ritmo constante. – Você sabe que sempre vai ter a mim, não vou te deixar desamparada se ela te expulsar de casa, você sempre terá a mim!
– Obrigada... – Sussurrei contra sua camisa enquanto ele fazia carinho no meu cabelo com as pontas dos dedos.
Ian ficou tentando me acalmar por um bom tempo e quando percebeu que eu estava mais calma, falou.
– Então eu era o aproveitador, huh ? – Falou sedutor me fazendo olha-lo. Sua voz tinha tanta malicia que se tornou impossível não sorrir da mesma forma.
– Que queria tirar minhas virtudes... – Falei no mesmo tom que ele e roubei uns selinhos.
– Uh, espero não ser o responsável por esse terrível erro... – Ele falou de uma maneira sexy e mordeu meu lábio.
– Bobo. – Sorri o puxando para um beijo.
Tomei iniciativa pedindo brecha com a língua entre seus lábios. Nosso beijo começou calmo, mas criou urgência assim que eu encaixei nossos corpos, sentando em seu colo e o deixando no meio de minhas pernas.
Ian soltou minha cintura e foi para minhas panturrilhas, subindo, apertando minhas coxas sem muita dó e eu me perdia em seus cabelos ou fazia um caminho entre seu peitoral, seus braços musculosos subindo para seus ombros e terminando em suas costas. Meus pelos se eriçaram e minha pele se arrepiou completamente quando Ian colocou suas mãos em minha cintura por debaixo da minha blusa.
– Tem certeza que quer ? – Ian puxou meu rosto para si e perguntou olhando dentro dos meus olhos. Era impossível resistir, mesmo que minha cabeça falasse que não, meu corpo inteiro mostrava o contrario além do mais, mesmo se eu quisesse não conseguiria resistir, estávamos sozinhos em sua casa e eu o teria só para mim.Não conseguindo encontrar minha voz eu fiz que sim com a cabeça e ele sorriu de canto.
– Então, hoje vou te fazer minha de verdade... – Sussurrou em meu ouvido e me virou em seu colo de forma que eu ficasse de costas para ele. Minhas pernas viraram gelatina e eu esqueci de como respirar imaginando o que me esperava aquela noite.
Ian rapidamente tirou minha blusa e eu o ajudei levantando meus braços. Suas mãos apertavam minha cintura, subindo pela lateral de meu corpo e voltando para minha cintura pelos meus seios por cima do meu sutiã. Soltei um longo suspiro e ele fez eu me encostar em seu peito.
– Apenas relaxe e curta, amor... – Sussurrou em meu ouvido me deixando mais atordoada ainda. Enquanto ele segurava minha cintura com uma mão, a outra ele afastou meus cabelos deixando uma boa parte do meu pescoço exposta. Sua boca tocou levemente minha pele e foi traçando um caminho de beijos e lambidas enquanto seus outros dedos acariciavam minha cintura me fazendo jogar a cabeça para trás em seu ombro. Ele subiu um pouco mais e com a ponta da língua contornou toda a parte externa da minha orelha mordendo meu lóbulo arrancando um gemido de minha garganta. Agora suas duas mãos estavam em minhas coxas e subiam até o botão do meu jeans que foi aberto rapidamente e eu logo tratei de chutar a calça para algum lugar ficando somente de lingerie.
– Como acertou que eu amo lingerie preta ? – Choramingou. Eu estava atordoada que nem me lembrei de ter colocado aquele conjunto, minha mente estava focada em outra coisa, em outros lugares... – Mas eu não vejo a hora de te ver sem ela... – Com aquele comentário, minha mão correu para sua coxa a apertando com força pela excitação e ele gemeu rindo.Minha mente ficou em branco quando suas mãos tocaram o interior da minha coxa e subiram para o cos da minha calcinha a abaixando em seguida. As pontas dos seus dedos desciam levemente e ameaçavam chegar em minha intimidade e quando ele realmente me tocou, não consegui conter um gemido de desespero.
– Iaaaannn...
– Você não quer ? – Sorriu irônico e ameaçou retirar a mão, mas de imediato o segurei a mantendo em mim. Seu sorriso cresceu e seu dedo começou a se mover no meu centro massageando meu clitóris. – Ah Nina, você está pronta para me receber... – Gemeu em reluta.
– Não.... Paara... – Supliquei. Seus movimentos foram ficando mais rápidos e eu me contorcia em seu colo freneticamente quase não aguentando quando seus dois dedos me penetraram. Novamente agarrei suas coxas e ele aumentou as estocadas fazendo aquela onda de calor tomar conta na região abaixo do meu ventre. Meu corpo relaxou e quando eu consegui me recuperar, me virei de frente para ele e voltei a beijá-lo abraçando sua cintura com as pernas.
– Eu quero você... – Sussurrei. Em resposta, Ian me pegou no colo e nos levou para seu quarto onde me deitou bem no centro de sua cama e se posicionou no meio de minhas pernas. Suas mãos subiram até o fecho do meu sutiã e o abriu jogando em algum lugar no quarto. Eu estava no meio de suas pernas, completamente nua e excitada demais para sentir vergonha quando ele me devorou de cima a baixo com os olhos azuis marinho de tanto desejo. Seu sorriso era malicioso, mas terno ao mesmo tempoamoroso. Pela primeira vez eu tinha me sentido realmente desejada, conseguia ver em seus olhos que ele me queria. Ele sorriu ternamente para mim e começou um caminho de beijos molhados pelo meu pescoço, desceu para os meus seios mordiscando meus mamilos e continuou descendo pela minha barriga chegando no ponto onde eu mais queria ser tocada.
Um gemido – não, um uivo de prazer foi inevitável quando eu senti sua língua quente em meu sexo. Ian fazia movimentos circulares em volta do meu clitóris me fazendo arquear o corpo incessantemente.
– Ah... Iaaann... aaah – Gemi descontroladamente.
Simplesmente gritei agarrando o lençol quando ele chegou a minha entrada com a língua a penetrando levemente e fazendo movimentos de vai e vem. O mesmo calor de antes me invadiu e eu gozei.
– Ian, por favor.... – Sussurrei choramingando. Eu não sabia mais o que tanto queria, mas mesmo assim continuava pedindo. Ele voltou a sorrir e se deitou em cima de mim, segurando meu rosto delicadamente e me beijando do mesmo jeito. Subi minhas mãos por todo seu peitoral, arranhando suas costas por cima da camisa e descendo por seus braços. Segurei a barra da blusa e sem mais delongas tratei de joga-la no chão. Voltei a agarra-lo me aproveitando daquela sensação de pele com pele, me deleitando com sua textura macia e seu cheiro delicioso.
Nos virei na cama ficando em cima dele e refiz o que ele havia feito em mim.Comecei pelo seu pescoço dando leves mordiscadas e descendo pelo seu peitoral, passando pelos seus mamilos e praticamente os arrancando com os dentes. Fiz um caminho molhado até seu umbigo onde dei uma assoprada assistindo sua pele inteira arrepiar e seu peito vibrar com um riso de prazer.
Com as mãos tremulas desatei seu cinto e desabotoei sua calça passando minhas mãos pelas suas coxas enquanto a retirava me deparando com uma cueca box vermelha cobrindo seu enorme membro já ereto.
Não sabia direito o que fazer, já tinha conversado com Candicce sobre algumas coisas mas era completamente diferente na hora H. Ian tinha me feito ir até o céu e voltado e eu sentia que precisava fazer isso com ele. Segui meus instintos e por cima daquele pano fino mesmo peguei seu membro e comecei a massageá-lo intercalando com leves apertões.
– Awn Niinaa... Mais, mais... Mais rápido. – Eu sorri vitoriosa e fui acelerando os movimentos, quando senti que ele estava quase chegando lá e parei. – Por que parou ? – Ian se apoiou nos cotovelos e me olhou incrédulo enquanto fui descendo sua cueca. – Ahhh... – Ian se jogou na cama e eu senti a cama tremer debaixo de mim quando toquei levemente seu pênis com os lábios.
Sorria presunçosa quando ele gemia meu nome incessantemente e implorava por mais. Abocanhava ele por inteiro ou só uma parte, ia mais rápido ou mais lento até senti-lo explodir na minha boca.
Ian inverteu nossas posições novamente se pondo no meio de minhas pernas quase nos encaixando.
– Eu te amo Nina, te amo demais! – Sua voz era rouca de tanta excitação e seus olhos tinham um brilho diferente. Sorri ternamente e com o mesmo tom de voz falei.
– Te amo muito meu Ian, muito! – O puxei novamente para um beijo e à medida que sua língua entrava em contato com a minha ele me penetrou me arrancando um longo gemido.
Ian ficou tempo apenas me olhando até que eu me acostumasse com ele e assim que eu comecei a tentar mover meus quadris, ele juntou nossas mãos e começou com movimentos lentos me torturando quando quase saia completamente de mim. Gradativamente Ian foi acelerando os movimentos gemendo junto comigo que apertava sua mão forte.
De novo ele trocou nossas posições de modo que eu ficasse em seu colo e comandasse o ritmo das investidas. Sem o mínimo de vergonha, sendo guiada apenas pelo meu desejo, eu cavalgava em seu colo com sua cabeça apoiada em meu ombro gemendo contra minha pele.
– Ah... quase lá Nina... Mais! – Suas mãos agarraram minha cintura e sem ser preciso que ele fizesse aumentei a velocidade. – Venha, venha comigo... – Sussurrou no meu ouvido e aquele calor conhecido tomou conta de mim junto com Ian dentro de mim.
Com a respiração extremamente ofegante ficamos na mesma posição até realmente termos nos recomposto. Ele foi o primeiro a se mover me retirando de seu colo, nos deitando e me aninhando ao seu peito.

2 comentários:

  1. P A R A T U D O ! OH GOD! O QUE É ESSE CAPITULO??! simplesmente quase tive um treco aqui!!! MUITO MAIS QUE PERFEITOOO!
    é incrível como cada vez q eu leio eu fico louca aqui kkkk muuuito bom :)

    Obs.: ain e eu adoro a Candicce ela é muuito fofa!

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Não saía sem comentar (: