Era o grande dia...
Eu estava ansiosa demais, não conseguia me controlar, minhas mãos suavam
e sentia um frio terrível na barriga. Eu estava tão distraída que Ian teve que
arrumar Alice para mim porque tentei colocar nela, por pelo menos duas vezes,
pijama para ela sair com seu pai. Ainda bem que Alie era extremamente vaidosa e
que Ian estava por perto porque se não tinha absoluta certeza que iria fazer
minha filha sair de pijama.
Nós três já estávamos prontos e enquanto Ian
procurava o endereço do shopping da cidade para levar Alice, eu explicava à ela
o que eu tinha ido fazer lá e que enquanto ela e seu pai iam se divertir no
shopping eu iria conhecer uma pessoa muito importante e que depois iria me
juntas a eles. Eu não queria levar Alice, ela não entendia o que estava acontecendo
e ter que expô-la a uma mulher que eu nem conhecia estava fora de cogitação. Eu
precisava fazer aquilo sozinha, a historia era minha e não queria colocar Ian
na jogada.
A casa era um tanto distante do hotel onde estávamos
hospedados, ficava em um subúrbio isolado do centro então demoramos um bocado
para chegar.
O lugar era bem organizado, havia crianças brincando
na rua, o que era sinal de que a violência não era tão forte ali, pessoas
caminhavam com seus cachorros e alguns casais andavam de bicicleta. As casas não
eram tão ruins e chegava a ser bem confortável pela aparência, elas pareciam
seguir um estilo único, janelas frontais, um portão pequeno com muro baixo e
dois andares.
Não era o padrão de vida e o estilo de moradia que
eu estava acostumada mas o lugar era bem agradável e eu poderia facilmente
morar ali se fosse da cidade.
- Aqui é a casa, senhora. - O taxista parou e então
virou para trás nos mostrando onde era.
- Obrigada... - Sorri fraco sentindo aquela
ansiedade voltar. - É agora... - Me virei para Ian e falei suspirando.
- Se alguma coisa acontecer não hesite em pegar o
telefone e me ligar, eu e Alie pegamos um táxi e viemos te pegar no mesmo
instante. - Pegou meu rosto delicadamente.
- Ok! - Assenti e o puxei para um beijo calmo.
- Vai dar tudo certo... - Falou entre meus lábios.
- Te amo... - Sussurrei da mesma forma que
ele.
- Também! - Me deu um ultimo selinho e eu virei
minha atenção para Alice.
- Mamãe já volta, ok? - Peguei seu rostinho.
- Vai ser bem rápido, mãe? Do tamanho de um
milhinho? - Juntou os dois dedinhos e fez o tamanho de um grão de milho.
- Tamanho de dois milhinhos! - Fiz o numero dois com
os dedos. - Mamãe só vai conversar com a moça enquanto você e o papai vão
passear no shopping, brincar nos brinquedos e tomar sorvete e dai quando acabar
aqui eu vou lá com vocês e nós três vamos passear.
- Tudo bem mamãe! - Assentiu um tanto
cabisbaixa.
- Te amo, amor!
- Também mamãe! - Sorriu e eu rocei nossos narizes
e dei um beijinho em sua bochecha.
Eu sai do carro e segui para a parte da frente da
casa. O portão pequeno estava aberto então eu só entrei e fiquei parada na
frente da porta tomando coragem de bater nela.
Olhei o número que estava ao lado, 327... Era
aqui... Respirei fundo e então procurei a campainha. A toquei e esperei alguns
segundos.
- Pois não? - Uma senhora não muito velha me
atendeu. Ela tinha os cabelos compridos e lisos, da mesma cor que os meus assim
como seus olhos, seu rosto tinha um formato comprido o que era a única coisa um
tanto diferente de mim.... Era ela.
- Procuro por Juliet Constantinova... - Minha voz
estava falha e tremula.
- É ela... - Não sei nem porque fiz essa pergunta
besta, a semelhança entre nós era tanta que não deixava duvidas de que éramos
mãe e filha. - Você quem é? - Perguntou seca.
- Sou Nina Constantinova Dobrev... - Sussurrei
controlando as lagrimas. - Sua filha... - Mordi forte o lábio para
controlar o choro. Ela ficou estática, os olhos esbugalhados e seu rosto
adquiriu uma palidez horrível. Juliet não respondia, estava imóvel, em
choque... Ela não queria me conhecer. - Desculpe. - Falei atrapalhada mordendo
o lábio forte. - Eu não deveria ter vindo, Desculpe, foi um erro... - Balancei
a cabeça e me virei para ir embora. Era claro que ela não queria me conhecer,
não sei nem porque passou pela minha cabeça a possibilidade de ela querer saber
que eu estava viva... Já deveria estar acostumada a ser rejeitada desse jeito,
mas dessa vez doeu e doeu muito.
- Não! - Ela falou. - Espere! - Segurou meu braço. -
Fique! - insistiu.
- Não, desculpe, eu sei que você não queria me
conhecer. - Revirei os olhos magoada.
- Por favor, fale que é você mesmo... - Ela
sussurrou. - E que isso não é um sonho...
- Sou eu sim... - Assenti.
- Ah meu deus! - Juliet pegou minha mão e me olhou
dentro dos olhos. - Minha Nina... - Sussurrou em meio a lagrimas. – Entre, por
favor! – Abriu mais a porta me dando passagem. Eu entrei e ela fechou a porta
atrás de mim, nós nos olhamos e ela chorava desesperadamente. – Posso te dar um
abraço?
- Claro... – Sussurrei com lágrimas nos olhos
também. Ela chegou perto de mim e então me abraçou forte, eu retribui seu
abraço mas não com a mesma força. Seus braços eram reconfortantes mas ainda
assim ela era uma completa estranha para mim. Sentia suas lágrimas encharcando
minha blusa mas não me importei muito, deixei que ela me abraçasse por quanto
tempo ela quisesse e depois iria começar a fazer meu interrogatório.
- Como você é linda! – Ela se afastou um pouco e
então pegou meu rosto delicadamente para melhor me olhar. – Eu nem acredito que
você está aqui! – Sorriu emocionada. – Eu pensei que você estivesse morta!
- Como assim? – Cerrei os olhos.
- Michaela me disse que você tinha falecido de uma
gripe forte e que adoecia com muita frequência, tinha o sistema imunológico
muito debilitado! – Explicou.
- Eu quase nunca ficava doente! – Sussurrei.
- Quando eu tinha finalmente localizado a louca da
minha irmã, ela me veem com a notícia de que á um mês você tinha falecido...
- Eu não acredito que ela fez isso... – Sussurrei
incrédula.
- Ela forjou até um atestado de óbito para mim e seu
pai. – Secou o rosto. – Meu Deus, eu não acredito que é você mesma, por favor,
isso não pode ser só um sonho...
- Não é!
- Nina, você não faz ideia o quanto eu sonhei com esse
dia!
- Por favor, me conte tudo, não me esconda nada.
Quero saber toda a verdade sobre mim... – Sussurrei.
- Bom Nina, nossa família sempre foi muito
conservadora, quando arrumei meu primeiro namorado aos dezesseis anos foi uma
tremenda guerra dentro de casa principalmente porque Michaela que era sete anos
mais velha que eu ainda era virgem... – Revirou os olhos rindo sem graça. – Então aos meus dezessete quando eu
engravidei, de você, e mais uma vez outra guerra aconteceu em nossa casa. –
Falou com um tom magoado. – Sua avó me expulsou de casa e disse coisas
horríveis para mim... – Ah, jura? Então isso era mal de família e eu havia
acabado de descobrir de onde Michaela tinha tirado exemplo de ter me expulsado
de casa e me xingado de vadia e vagabunda. – Eu sai de casa e fui morar com a
mãe de seu pai, ela também não aceitou muito o fato do filho dela que tinha
apenas dezenove anos ser pai mas nos deixou morando em sua casa durante meus
nove meses de gestação. – Fez uma breve pausa. – As brigas eram constantes, sua
avó fazia questão de jogar em minha cara o quanto eu tinha sido irresponsável e
com o tempo, perdi todos meus amigos, as pessoas me olhavam com repulsa e no
bairro onde morávamos começaram a me xingar de tudo o que você pode imaginar...
– Sim Juliet, eu fazia tinha perfeita noção das coisas horríveis que as pessoas
poderiam falar para ti quando você é uma mãe adolescente... – Então assim que
você nasceu, eu e seu pai decidimos ir embora daqui, mas isso tivemos que te
deixar um tempo com Michaela, que por sinal foi a única pessoa que continuou a
mesma comigo quando estava grávida. – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu
juro para ti que era por pouco tempo, era só até nós encontrarmos um lugar para
morar e um emprego para nós dois. – Pegou minhas mãos. – Em menos de três semanas
seu pai já estava empregado e devidamente instalados em uma casa e então nós
ligamos para Michaela e dissemos que iríamos te buscar... Ela concordou e disse
que estaria nos esperando... – Fez uma carranca. – Fizemos dois dias de viagem
e quando chegamos à casa de minha irmã, não tinha mais ninguém lá... Ela, Alexander e você tinham sumido... –
Voltou a chorar.
- E então? – Pisquei os olhos e só então me dei
conta de que também chorava.
- E então eu comecei a procurar, ninguém sabia para
onde vocês tinham ido, Michaela e Alexander fugiram com você sem deixar
rastros... – Algumas lágrimas escorreram pelos seus olhos. – E então nós
começamos as buscas... Os anos passaram e nada de vocês, nós fizemos de tudo,
oferecemos recompensa para quem te achasse mas nada, nada Nina! – Sua feição
era triste e ela parecia estar recordando de tudo o que havia acontecido pelo
sofrimento de seus olhos. –Cinco anos se passaram e quando nós finalmente
havíamos a encontrado, não sei como mas ela havia descoberto que tínhamos a
achado e assim que a encontramos ela me veio com a notícia de que você tinha
falecido.
- E você deixou essa historia em branco? Não mandou
prendê-la nem nada? – Perguntei perplexa e ela negou.
- Por favor, Nina, não me leve a mal por não ter
feito nada, eu simplesmente não consegui! – Continuou a chorar. – A dor era
tanta que a única coisa que eu conseguia fazer era chorar. Doía demais porque a
partir dali eu tinha certeza de que não iria mais te ver, que eu não iria mais
te pegar no colo e poder dizer o quanto eu te amava... – Isso doeu em mim. Eu
me coloquei em seu lugar, imaginei minha vida em Alice, imaginei como meus dias
seriam vazios e como eles iriam perder o sentido. Realmente, era uma dor
insuportável pensar que eu não teria mais aquela coisinha pequena me chamando
de “mamãe” ou o som de suas risadas deliciosas. Por favor, aquilo era algo que
eu nunca iria querer sentir. – Nada se iguala à dor de perder um filho, Nina...
- E vocês não quiseram ter outro filho?
- Até tentamos, mas não deu muito certo, acabei
perdendo um bebê e então eu e seu pai decidimos não tentar mais porque não
iríamos suportar outra grande perda...
- E cadê ele? – Mordi o lábio hesitante.
- Ele se foi... – Suspirou. – Sobrou só eu. – Forçou
um sorriso.
- Como assim?
- Ele sofreu um acidente de carro voltando de uma
viagem de negócios, foi fatal...
- Sinto muito... – E sentia mesmo...
- Eu também, ele era um ótimo companheiro, sinto
muita falta dele. – Alisou sua aliança com o olhar vago. E mais uma vez tomei
as dores dela, não imaginava minha vida sem Ian. Ele também era tudo para mim e
nem cogitava a ideia de me separar dele novamente, era horrível não tê-lo em
minha cama, me abraçando, me beijando... – Mas enfim, me conte sobre você,
quero saber de tudo o que aconteceu em sua vida, não me esconda nada... – Seus
olhos eram ternos e conseguia perceber que ela tinha carinho por mim mesmo nem
me conhecendo.
- Bom... Nada de bom aconteceu em minha vida... Até
meus dezoito anos. – Sorri abertamente.
- Pelo o brilho de seus olhos foi algo extremamente
bom...
- Foi ótimo... – Sorri. – E tinha dezoito anos
quando conheci um cara, ele era o veterinário do meu cachorro, nós no
conhecemos, fomos pegando intimidade... Ele era novo na cidade e então me ofereci
para mostrar tudo para ele. – Sorri.
Eu contei toda a historia para ela. Tudo,
absolutamente tudo. Eu nunca tinha me aberto com ninguém daquela forma, mas
sentia que ela precisava saber de tudo o que passei com Michaela. Contei todos
os xingamentos, como me senti quando ela me bateu e como me senti perdida
quando fui expulsa de casa. Contei também o quanto eu estava feliz e ao mesmo
tempo assustada e confusa com a ideia de ser mãe e ela ficou extremamente feliz
ao saber que Ian sempre esteve ao meu lado, me apoiando com tudo.
- E assim que Alice tinha quase dois anos, ele me
pediu em casamento... – Sorri abertamente e mostrei minha aliança.
- Casada, Nina? – Perguntou um tanto confusa. – Você
não acha que é jovem demais e que não ficou presa a ele só porque ele é o pai
de sua filha?
- Eu sei que sou muito nova ainda, que tenho a vida
inteira pela frente... – Dei de ombros olhando para meu anel de ouro enquanto o
rodeava em meu dedo. – Mas é ele, sabe? Eu sei que é ele... – Falei ternamente.
– Ele é certo para mim, é o homem que eu amo, o homem que eu quero viver o
resto de minha vida ao lado... Não sei se você sentia o mesmo, mas eu sinto que
não sou capaz de amar outra pessoa, ele sempre vai estar dentro de mim, por
mais que eu tente... – Suspirei.
- E como que é a relação de vocês?
- É ótima, digo, está ótima... – Revirei os olhos. –
Faz menos de dois meses que reatamos nosso casamento...
- Ohow. O que houve?
- Nós estávamos brigando demais, eu não tinha tempo
para ele devido à faculdade. Eu chegava todos os dias cansada e mal humorada e
quando ele ia conversar comigo ou tentar alguma coisa eu acabava o afastando...
– Suspirei com as lembranças. – Então em um dia ele saiu para jogar poker com
os amigos mas acabou bebendo demais e me traiu com uma mulher de seu passado...
– A dor em meu peito foi inevitável. Acho que ela sempre estaria ali quando
fosse falar sobre o que havia acontecido. – E então nós nos separamos...
Ficamos longos sete meses longe um do outro.
- E você o perdoou facilmente?
- Não muito... Antes de voltarmos mesmo, tivemos uma
recaída e nos entregamos por uma semana mas as brigas voltaram e ficamos mais
dois meses separados. – Ela ouvia cada palavra com atenção e assim que a vi
assentir, continuei. – Quando Ian finalmente me mostrou que havia mudado, eu
voltei para ele, nós praticamente casamos de novo, com direito a lua de mel e
tudo... – Sorri com a memória. – E é ai que entra toda a historia do sequestro
de Alice e quando Alexander me contou que eu não era filha deles.
- Michaea é louca! – Sibilou. – Não acredito que ela
te fez sofrer tanto assim.
- Bom, isso não importa mais, eu já me recuperei,
ela é passado! – Forcei um sorriso.
- Mas mesmo assim... – Seus olhos tinham culpa e ela
não conseguiu esconder o quanto se sentia culpada por tudo o que aconteceu.
- Não posso negar que queria que tudo isso tivesse
sido diferente, que vocês realmente tivessem me achado e que Michaela estivesse
presa por todos os crimes que cometeu... – Fiz uma breve pausa e continuei. –
Mas sabe, se isso tivesse acontecido, eu não seria quem eu sou hoje, eu não
teria conhecido Ian e nem teria a filha maravilhosa que eu tenho. Sei que sofri
muito e que se vocês tivessem me criado tudo seria diferente, mas vejo que esse
sofrimento foi necessário... Então não culpo ninguém pelas coisas que
aconteceram... – A tranquilizei.
- Será que eu tenho chances de ter seu perdão e seu
carinho? – Sussurrou envergonhada e eu peguei sua mão fazendo um carinho com o
polegar.
- Você já tem os dois... – Sorri.
- Você não faz ideia o quanto isso significa para
mim, Nina.... – Chorou de emoção. – Posso te chamar de filha?
- Mas eu sou sua filha, mãe!
Juliet me puxou para seus braços e dessa vez eu
retribui seu abraço na mesma intensidade. Nós duas chorávamos. Ela de emoção e
eu de alivio. Agora eu tinha uma mulher que podia contar e chamar de mãe...
- Eu queria tanto ter te acompanhado, Nina, você
deveria ter sido uma criança adorável!
- Bom, eu trouxe algumas fotos para você ver... –
Sequei minhas lagrimas.
- Não acredito! – Sorri e tirei de minha bolsa um
dos álbuns enorme com fotos que havia trago pensando nessa situação.
- Esse aqui tem todas minhas fases... As mais
importantes. – A entreguei o álbum. – Fiz enquanto estava grávida ainda. – O
livro de fotos era rosa Pink e tinha corações brancos pequenos e estrelinhas
também.
Juliet abriu o álbum e seus olhos se encheram de
lágrimas. A primeira foto eu era recém nascida, ou assim eu achava, e então uma
minha tomando banho, outra com uma mamadeira...
- Você não faz ideia o quanto foi dificil te deixar,
Nina... – Ela falou enquanto passava as folhas do álbum. – Você tinha apenas
três dias de vida e eu te amava mais do que você pode imaginar. – Fungou. – Eu te
carreguei por nove meses, filha, senti seus chutes, imaginei como você seria
para que alguém te arrancasse de mim sem o mínimo de compaixão!
- Hey, não fique se corroendo... Eu estou aqui
agora!
- Eu sei, mas me dói lembrar que eu não te
acompanhei, sua primeira palavra, seus primeiros passos ou até quando teu dente
caiu... Teu primeiro beijo ou o prazer de ter você dividindo comigo seus
segredos...
- Não seja por isso... – Sorri. – Minha primeira
palavra foi mamãe, eu andei com um ano e aqui, olha só... – Peguei o álbum de
sua mão e folhei um pouco. – Aqui, minha primeira janelinha... – Apontei. – Hm,
meu primeiro beijo foi aos quatorze e foi em um jugo de verdade ou desafio e eu
perdi minha virgindade com um namorado aos dezesseis... – Cerrei os olhos com a
lembrança. – Mas prefiro dizer que foi aos dezoito com Ian... – Sorri.
- Você é incrível, sabia? – Falou terna. Meu coração
se encheu de felicidade, ninguém, a não ser minha sogra, me tratava como filha
ou falava comigo com tanto carinho...
- Obrigada... – Sorri tímida.
- Mas me conte de Alice... – Seus olhos brilharam. –
Não acredito, Deus não me trouxe só uma filha mas uma neta também!
- Ela é linda, perfeita! – Sorri. – Obediente, um
anjo! Nunca vi criança igual a ela... É o amor da minha vida.
- Queria tanto ter te visto grávida...
- Não seja por isso... – Ri e tirei outro álbum de
minha bolsa. – Aqui tem fotos minhas a cada mês e de Alice... – Sorri. Ela
sorriu e pegou de minha mão.
Nós ficamos conversando por horas, tomamos café e
ela me fez um bolo de chocolate só porque disse que era meu favorito. Juliet
era um amor e eu não conseguia descreve minha felicidade por saber que ela era
realmente minha mãe, parecia que nós nos conhecíamos há anos e tínhamos uma
intimidade incrível. Todos meus medos haviam se esvaído e agora tinha certeza
que minha vida iria se acalmar.
sou a primeira, há.
ResponderExcluirPfvr muito perfeito o cap s2 ainda bem que a Juliet não é um monstro que nem a Michaela '-' quero que a Juliet conheça o Ian e a Alice, vai ser bom dms. E a Edna também, imagina que legal as duas :3 quero também que a Juliet decida se mudar pra NY com eles, ia ser legal pra Nina ficar mais próxima dela. Que pena que o pai de verdade dela já morreu =/
Ahh eu ameei a Juliet!Que liindo esse momento entre mãe e filha.Ansiosíssima por maais!!!
ResponderExcluirAmei o capítulo, o encontro delas não poderia ter sido mais perfeito, Nina teve sorte, sua mãe biológia é mt amorosa e simpática! To vendo que este e o começo de uma bela relação mãe e filha!
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