– Ian eu não acredito que você me trouxe para um motel... - Falei me
recusando a sair do carro. Eu nunca tinha estado em um motel antes e só a
idéia de entrar naquele quarto me assustava.
– Qual é o
problema, pequena? – Ian saiu do carro e veio até a porta do passageira a
abrindo e se apoiando para melhor me olhar.
– Não sei Ian, é
desconfortável pensar que todos sabem o que estamos fazendo... - Cruzei
os braços corando levemente - Sem falar quantos casais já estiveram
nesse quarto antes de nós, é nojento.
– Qual é Nina você esta
grávida, todos sabem o que fizemos... - Debochou - E quanto aos casais,
aqui tem faxineira e te garanto que o quarto é limpo.
– Ian...
-Gemi em reluta. Eu não fazia nem idéia de como era um quarto de motel e
agora eu estava a alguns metros de distancia de um.
– Amor, não
podemos fazer amor na casa dos meus pais... - Pegou minha mão tentando
me puxar para fora do carro. - Se nunca percebeu, você não é muito
silenciosa quando estamos juntos... - Riu me fazendo corar mais ainda.
Deus que vergonha de imaginar isso...
– Ué, só não fazer. -Virei o
rosto escondendo minhas bochechas coradas. – Estou cansada Ian.. –
Encontrei uma desculpa perfeita para que voltássemos para casa.
–
Amor, vamos lá! Uma vezinha só e eu te deixo dormir até as três da
tarde amanhã - Colocou a metade do corpo para dentro do carro e tirou
meu cinto. - Olha que eu te tiro dai no colo. - Me beijou levemente nos
lábios me fazendo buscar seus lábios pedindo por mais. - Nina...
-Acariciou meu rosto com a ponta do nariz seguindo para minha mandíbula e
indo para meu pescoço o beijando e roçando os lábios pela minha pele.
Me
arrepiei de imediato com as caricias sentindo meu corpo meu amolecer e
minha pele arder de desejo. Rapidamente sai do veiculo e Ian me puxou
pela cintura aproximando nossos corpos para me beijar delicadamente
cheio de paixão. Em resposta passei os braços pelo seu pescoço enquanto
ele nos guiava para o quarto com as mãos em minha cintura e as bocas
coladas.
Ian fechou a porta atrás de nós me beijando
com mais urgência que antes. Ok, aquilo estava sendo pior do que eu
pensava. O quarto era todo vermelho com preto, cheio de espelhos, com
uma cama bem no meio no quarto com lençóis combinando.
– Ian... Olha esses espelhos... Não, não dá... – Gemi em seus lábios.
–
Amor, ignore.. Feche os olhos e apenas sinta... – Mordeu meu lábio. -
Ainda vai resistir? - Me virou de costas para ele, me colando em seu
abdômen e sussurrando em meu ouvido provocando deliciosos arrepios por
todo o meu corpo.
Argh maldito seja esse Ian e seu poder de sedução...
Instintivamente
movi o quadril na direção do corpo dele e Ian ao sentir o roçar gemeu
pesadamente. Eu podia sentir a ereção dele dura contra meu corpo o que
me fez levar minhas mãos às dele para que ele me tocasse. A essa altura
eu já nem sentia cansaço nem sono, tudo aquilo sumiu ou então se
multiplicou em desejo.
– Essa é a resposta que mais
desejava ouvir... –Apertou suavemente as mãos sobre meus seios. -
Melhor, sentir. - Sorriu vitorioso como sempre fazia.
Deixei
minha cabeça pender e a escorei nele, abaixei as mãos e levando as
coxas de Ian, as apertando forte, descontando todo o meu desejo nelas.
Sentir
as mãos fortes e másculas dele em meus seios, a respiração dele em meu
pescoço fez minha mente ficar em branco só desejando ele e ignorando
totalmente o local onde estávamos.
– E quando é que
consigo resistir a você Ian? –Me virei de frente para ele, com um
sorriso sensual nos lábios- Me faça sua... –O puxei pela gola da camisa
para um beijo fogoso, nossas bocas se moviam em uma sincronia perfeita e
as línguas se acariciavam em movimentos deliciosos.
–Pequena... –Disse ao se afastar de minha boca. - Eu te amo...
Ele
me virou novamente de costas para si e começou a abaixar o zíper do
vestido que estava usando. Assim que viu o primeiro pedaço de pele
exposta começou a dar beijinhos pelo local que logo se arrepiou ao
sentir os beijos recebidos. Com os olhos fechados eu pude sentir o
tecido deslizar por minha pele enquanto era tirado de meu corpo. Já sem o
vestido me virei novamente de frente para Ian somente de calcinha,
corando de leve ao perceber o olhar malicioso dele sobre meu corpo.
Lentamente ergui as mãos as levando em direção ao corpo de Ian deixando
espalmadas sobre o peitoral dele e o olhando nos olhos fui puxando a
malha de sua camiseta a tirando. Me aproximei do corpo dele e espalmei
minhas mãos novamente no peitoral delicioso, distribuindo beijinhos
demorados, cheguei a mamilo esquerdo e o prendi entre meus dentes
sorrindo ao ouvir o gemido que ele deu surpreso.
Fomos
caminhando em meio a beijos e caricias até a cama e com cuidado Ian me
ajudou a sentar e logo me deitei assistindo ele se ajoelhar em minha
frente e puxando minha calcinha. Ele começou a beijar minha panturrilha e
então seguiu para a parte interna das minhas coxas, indo lentamente em
meio a mordidas e lambidas até meu sexo. Com a ponta da língua Ian me
provocou, passando pela minha virilha assoprando o local úmido e
sorrindo ao ver meu corpo se retorcendo de prazer. Sem mais delongas,
ele seguiu com a boca até minha intimidade e novamente passou a língua
por toda a região puxando entre dentes o clitóris. Ian aumentou a
intensidade com a qual movia a língua em meu corpo à medida que meus
gemidos ficavam mais altos e diretos.
–Ian... –Mordi os lábios na tentativa de conter os gemidos. Ele foi subindo pelo meu corpo , distribuindo beijos e mordidinhas.
–Adoro ouvir seus gemidos... –Chupou meus lábios. - eles me deixam ainda mais louco por você.
– Então anda logo porque eu não aguento mais... - Falei manhosa em meio de gemidos.
Ian
sorriu e voltou a me beijar da mesma forma que antes, cheio de paixão e
desejo. O beijo se tornava cada vez mais excitante, principalmente
devido aos toques e caricias ousadas que trocávamos durante ele.
Com muito esforço, juntei forças e logo o empurrei de cima de mim o colocando sentado em minha frente.
– Fica bem quietinho aqui... -Sussurrei em seu ouvido e juntei a camisa dele que estava bem perto de nós.
Enrolei
a blusa em minha mão fazendo uma venda e me aproximei dele o abraçando
por trás, colando meu corpo totalmente nu em suas costas largas. Assim
que o vendei me afastei um pouco para provocar.
– Nina... - Ian perguntou confuso.
– Estou bem aqui... - Sussurrei sensualmente em seu ouvido.
–
Pequena... - Seu gemido de reluta se transformou em um de prazer quando
comecei a beijar e morder suas costas. Enquanto minha boca trabalhava
nas costas dele, passei as mãos para seu abdômen, contornando seus
músculos e os gominhos perfeitos ali formados, acariciando seus mamilos e
arranhando o resto de sua pele.
Ian parecia adorar ter minhas
mãos passeando livremente em seu corpo e eu adorava a idéia de causar
nele as mesmas sensações que ele causava em mim.
– O que será que eu vou fazer agora? – Falei mordendo o lóbulo da orelha dele.
segui
para o deu pescoço, dando leves mordiscadas e beijos demorados
mesclados por sutis lambidas. As mãos de ian foram para as minhas coxas
que estavam em volta de sua cintura as apertando enquanto me
friccionava mais nas costas dele.
Eu simplesmente se
soltava quando estava com Ian. Me esquecia de tudo e todos quando
estávamos juntos. Deixava meu lado mulher falar mais alto, deixava o
desejo dominar me entregando a um ponto que eu era só guiada pela
vontade de ter Ian e de lhe dar prazer.
Pensando nisso
agarrei os ombros de Ian e o joguei na cama ainda vendado o fazendo
deitar. Nao aguento mais o ver com aquela roupa, tirei seus jeans cuecas
e meias tudo de uma vez só e voltei a ficar na altura de seu rosto.
Vagarosamente beijei os lábios dele, passeando por toda sua boca com a
língua e sugando seus lábios com vontade, tomando controle da situação.
Continuei descendo ate chegar em seu queixo o mordendo fraco e seguindo
para o seu pescoço. Sem me importar se fosse deixar marca ou não, fui
ate seu ponto fraco um pouco antes de chegar na nuca e o suguei sua pele
o mordendo logo em seguida.
Sem querer ser muito previsível
pulei seu peitoral e fui para sua parte de baixo, fazendo questão de
roçar nossos sexos e rebolar devagar sobre seu membro nesse caminho.
– Aaah.... - Ian Gemeu e tentou segurar meu quadril ali.
– Não me obrigue a prender sua mão também Somerhalder.... - Peguei suas mãos e coloquei para cima.
Me
sentei nos pés da enorme cama e peguei uma perna dele. Fiz massagem em
sua panturrilha direita depois segui para a esquerda, depois fiquei de
joelhos no meio de suas pernas e segui para suas coxas torneadas. Subia
minhas mãos espalmadas de seus joelhos ate seus ilíacos e depois desci
no mesmo caminho o arranhando. Apertei o interior de suas coxas
refazendo o que ele havia feito em mim mas demorando um pouco mais de
tempo em seu membro. O estimulei com as mãos e a boca o deixando no
ápice e ignorando seus pedidos por mais e suas mãos em meus cabelos
tentando comandar os movimentos me fazendo sorrir ao ouvi-lo gemer e se
contorcendo loucamente. quando ele estava quase lá eu parei me sentando
em seus quadris O puxando pelas mãos o fazendo sentar junto comigo.
Abracei sua cintura com as pernas e peguei suas mãos o fazendo me tocar.
Acariciei meu rosto com o peito de uma de suas mãos, a beijando e
fazendo leves carinhos nela enquanto me acariciava.
Ian tirou a venda improvisada e pegou meu rosto delicadamente com uma mão, acariciando meus lábios e minha bochecha.
Nós
ficamos tempos nos olhando. Seus olhos tinham um brilho intenso e
lindo. Era diferente... Não era aquele azul marinho de tesão.... Ok,
era, mas tinha um toque diferente nesse azul intenso.
– O que
você fez com a minha pequena de dezoito anos que corava quando eu queria
falar de sexo? - Aproximou nossos rostos colando nossas testas.
– Esta aqui... - Corei mordendo meu lábio envergonhada.
–
Eu amo quando você cora... - Acariciou minha bochecha corada. – Eu amo
quando você deixa esse seu lado transparecer... – Mordeu meu lábio me
fazendo gemer baixinho. – Amo ouvir seus gemidos, ver suas feições
quando te dou prazer... Amo seu corpo com o meu.. Eu amo você demais...
– Ian eu quero você... – Rebolei em seu colo.
– E eu acho que você está me devendo um banho... – Sorriu sedutor.
– Tanto faz, eu só te quero dentro de mim! – Agarrei seus cabelos.
Ian
me pegou no colo e fomos nos beijando até o banheiro. Ele me deixou no
chão e ligou uma banheira enorme que tinha no canto do cômodo e enquanto
a esperava encher voltou a atenção para mim. Me virou de costas para
ele e me prensou contra a parede.
– Agora eu vou me
divertir... – Levantou meus cabelos deixando meu pescoço e minhas costas
totalmente nuas. Me apoiei com as mãos na parede arqueando meu corpo
para ele. Agradeci por estar apoiada porque Ian começou a acariciar
minhas costas com as pontas dos dedos fazendo minhas pernas virarem
gelatina. – Gosta assim? – Sussurrou em meu ouvido mordendo meu lóbulo.
Encostei minha cabeça na parede abrindo espaço para ele me beijar mais.
Ah,
ele sabia exatamente como me tocar, sabia exatamente onde me tocar...
Eu estava pirando com suas mãos em meu corpo, em meus seios os
apertando, sua boca beijando minha nuca e minhas costas, o vão de minha
espinha... Senhor, como eu amava o jeito que ele me conhecia.
Ian
me colocou em cima do mármore da pia e se colocou no meio de minhas
penas. Entrelacei minhas pernas em sua cintura delirando ao sentir seu
membro me penetrar levemente.
– Ian... – Gemi o apertando mais entre minhas pernas em um pedido mudo que ele começasse a se mover.
Com uma mão me apoiei na pia pegando instabilidade para começar a mover meus quadris junto com os dele.
– Maaais.... – Gemi.
– Sem pressa, temos esse quarto todinho para nós... – Segurou meu quadril para que eu parasse e continuou se movendo.
Seus movimentos eram lentos mas ao mesmo tempo fortes, mas eu queria mais e mais...
– Ian... – Com o pé acariciei suas panturrilhas e o inicio de sua coxa.
Realmente,
não poderíamos fazer esse tipo de coisa na casa dos pais dele... Nossos
gemidos eram extremamente altos e aposto que se estivéssemos em uma
cama o barulho seria um tanto estranho.
Meu corpo estremeceu e eu desmoronei nos braços de Ian que também atingiu o clímax.
– Precisamos brigar mais vezes... – Pegou meu rosto delicadamente que estava em seu ombro.
– Não... – Fiz bico manhosa.
– Eu te amo demais, sabia? – Sorriu me beijando de leve nos lábios.
– Não mais que eu... – Sorri em seus lábios.
– E agora você vai me pagar o banho?
– Quantos você quiser... – Abracei seu pescoço.
Ian
me colocou no chão e entrou na banheira me ajudando a entrar junto com
ele. Me posicionei no meio de suas pernas e assim nós sentamos
abraçadinhos aproveitando a água quentinha e relaxando nossos corpos.
–
Ian, estou com sono... – Aquela água quente não estava me ajudando em
nada com meu cansaço. Eu sentia meu corpo amolecer nos braços de Ian.
– Durma amor, relaxe. – Sussurrou em meus ouvidos.
– Não – Gemi em reluta. – O banho não foi uma boa ideia... Eu quero mais...
–
Então me deixe te relaxar mais um pouco e já vamos para a cama, ok ? –
Como resistir? Ein? Me diga... Soltei meu peso em cima dele descansando
minha cabeça em seu ombro.
– Uhum... – Concordei de olhos fechados.
Ian
sorriu e abriu minhas pernas de modo que elas ficassem dobradas. Suas
mãos tocaram meus seios, contornaram minhas aureolas beliscando de leve
meus mamilos. Arqueei meu tronco em um pedido de mais e ele continuou a
descer pela minha barriga até chegar em minha intimidade me estimulando
com dois dedos.
– Ah.... - Gemi.
Porque ele fazia isso
comigo? Argh, dane-se essa merda de cansaço e sono, eu só queria que ele
me tomasse mais uma vez e mais uma e mais outra...
Ah, aquela noite seria longa...
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